Deixar o carregador conectado à tomada sem nenhum dispositivo conectado resulta em um consumo contínuo de energia, mesmo que em quantidades relativamente baixas. Esse fenômeno é conhecido como “consumo em standby” ou “consumo fantasma” de energia.
Os carregadores modernos são projetados para minimizar o consumo de energia quando estão em modo de espera, mas ainda possuem transformadores e circuitos internos que permanecem ligados à fonte de energia.
O consumo de energia de um carregador conectado, mas sem nenhum dispositivo conectado a ele, varia conforme o modelo e a marca. Em média, estima-se que o carregador possa consumir entre 0,1 a 0,5 watts de energia enquanto em modo de espera.
Embora essa quantidade possa parecer insignificante, ao longo do tempo e devido à duração em que o carregador permanece conectado sem uso, esse consumo pode resultar em um gasto de energia considerável.
O Impacto Financeiro Para visualizar o impacto financeiro estimado e compreender melhor as consequências do consumo em modo de espera, vejamos o exemplo a seguir: imagine que um carregador consuma 0,3 watts em standby e permaneça conectado 24 horas por dia durante um ano inteiro. Com uma tarifa média de eletricidade de R$ 0,60 por quilowatt-hora (kWh), o consumo anual desse carregador somaria cerca de 2,64 kWh.
Isso se traduziria em um custo anual de aproximadamente R$ 1,37. Ainda que pareça uma quantia pequena, é fundamental considerar que muitas pessoas possuem diversos carregadores conectados constantemente, mesmo sem estarem sendo usados. Quando esses consumos individuais são somados, o impacto total no consumo de energia e nos gastos financeiros pode se tornar significativo.
Medidas de Economia Para reduzir esses gastos, além de desconectar o carregador da tomada quando não estiver em uso, é aconselhável optar por carregadores certificados com eficiência energética, projetados para minimizar o consumo em modo de espera. Isso possibilita contribuir para uma economia maior de energia elétrica e a redução dos custos associados ao consumo desnecessário.
Redação Move Notícias