Por Douglas Ferreira
O caso da fuga dos detentos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz continua a gerar repercussão e preocupação, especialmente à luz dos eventos anteriores de fugas no Rio Grande do Norte. A utilização de bicicletas como meio de fuga adiciona uma peculiaridade ao incidente, destacando a criatividade e audácia dos fugitivos.
As autoridades, incluindo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Polícia Militar do RN, estão empenhadas em recapturar os fugitivos. No entanto, o mistério em torno das circunstâncias exatas da fuga persiste, alimentando preocupações sobre possíveis falhas no sistema de segurança da prisão.
A revelação de que os fugitivos: Gustavo da Rocha Dias, 30 anos e Ricardo Campelo da Silva, 43 anos, eram considerados “presos de confiança”, com permissão para realizar serviços dentro da penitenciária, adiciona outra camada de intriga ao incidente. A falta de clareza sobre como esses presos conseguiram escapar levanta questões sobre os procedimentos de segurança dentro da instituição.
A comunidade local também foi afetada pelo incidente, como evidenciado pelo relato de uma moradora cuja bicicleta foi furtada pelos fugitivos. Esses eventos ressaltam a importância da colaboração da população na recaptura dos presos fujões, como evidenciado pelo apelo das autoridades para fornecer informações através de linhas diretas de denúncia.
“Eles correram. Quando eu fui ‘dar fé’ [conferir], tinham levado a bicicleta do meu menino. Eles foram lá atrás da casa e levaram as ferramentas do meu marido: alicate, chave de fenda. Isso eles levaram”, relatou a moradora.
No contexto mais amplo, essa fuga reaviva preocupações sobre a segurança e a eficácia do sistema penitenciário no Rio Grande do Norte, especialmente após incidentes anteriores de fugas no Estado. As autoridades enfrentam o desafio de garantir a segurança pública e restaurar a confiança no sistema de justiça criminal.
Confira o vídeo da fuga: