Por Douglas Ferreira
O Ministério da Saúde enfrenta um desafio monumental ao buscar eliminar as filas de cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar dos esforços, a meta estabelecida pelo governo federal ainda está distante de ser alcançada, com um déficit de mais de 1 milhão de atendimentos e procedimentos, apesar das 350 mil consultas, exames e cirurgias realizadas em 2023.
No entanto, há uma notícia esperançosa para três Estados nordestinos, incluindo o Piauí, que estão avançando significativamente. Esses Estados podem zerar suas filas de cirurgias em 2024.
O Ministério da Saúde projeta uma possível reviravolta na situação das filas de cirurgias em Sergipe, Piauí e Paraíba, além de Tocantins e Mato Grosso do Sul, visando a completa eliminação dessas filas. Isso seria um alívio para milhares de pacientes que aguardam ansiosamente por procedimentos médicos, alguns desde antes da pandemia da Covid 19.
Até outubro de 2023, mais de 70% da meta do Programa Nacional de Redução de Filas foi alcançada, com a realização de 250 mil cirurgias em todo o país. O governo federal investiu expressivos R$ 600 milhões para impulsionar esse avanço. O enfrentamento das filas de cirurgias é considerado um dos maiores desafios do SUS, e o novo programa busca agilizar o atendimento, proporcionando alívio aos pacientes em espera.
A ambiciosa meta do Ministério da Saúde é realizar mais de 500 mil cirurgias para reduzir significativamente as filas, priorizando procedimentos como cirurgias de catarata, retirada da vesícula biliar, cirurgia de hérnia, remoção de hemorroidas e retirada do útero.
O programa tem uma vigência inicial de um ano, com a possibilidade de prorrogação por período igual. A expectativa é que essa iniciativa traga alívio para os pacientes e contribua para uma gestão mais eficaz das demandas na área da saúde.