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Publicado em: 11 janeiro 2024 às 13:38 | Atualizado em: 11 janeiro 2024 às 15:49

Desvendado: saiba detalhes do caso de queima de arquivo que parou o Piauí

Por Douglas Ferreira

Após 103 dias do brutal assassinato da influenciadora Samynha Silva, na Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina, a Polícia Civil do Piauí, revelou a complexa trama planejada por uma facção criminosa para encerrar a vida da jovem. Samynha, envolvida no submundo das drogas, foi morta por seu vínculo com uma facção rival e por se relacionar com seus membros.

O crime ocorreu após ela ser levada a um clube da cidade, onde foi fotografada e teve sua imagem enviada aos executores. Posteriormente, foi julgada pelo tribunal do crime e executada minutos depois. Essa prática é comum entre facções criminosas que operam livremente em Teresina e em todo o Piauí.A polícia prendeu seis suspeitos, incluindo Herbertt Isaque Rosendo Lima (Jibóia), que faleceu durante a captura. Um outro suspeito, identificado como João Gabriel, está atualmente foragido. A investigação revelou que Samynha atuava no tráfico de entorpecentes, e foram encontrados elementos, como uma prensa, na residência dela, indicando a efetiva participação da jovem nessa atividade.

Entenda a trama para a execução de Samynha

Os detalhes do crime revelam que Samynha foi atraída ao clube, onde os suspeitos decidiram pela execução dela. Seis pessoas, incluindo Israel, Francilda, Felipe, Vitória, João Gabriel e Davdy, deslocaram-se ao clube na manhã do dia 1º de outubro do ano passado. Samynha foi atraída pelas mulheres e abordada no local, onde as circunstâncias de sua morte foram deliberadas. A execução ocorreu mais tarde, com Herbertt e Davdy atuando como executores.

A arma do crime estava no veículo de Felipe, utilizado pelos suspeitos, e a moto usada no assassinato tinha uma placa falsa. O envolvimento de João Gabriel, também conhecido como Batata, é destacado, e ele é procurado pela polícia.

A delegada Nathália Figueiredo, responsável pelo inquérito, informou que “as investigações continuam em andamento, enquanto a polícia busca por João Gabriel”. O caso reflete a complexidade das atividades criminosas associadas a facções e evidencia o uso de estratégias elaboradas para encobrir as ações.