Por Douglas Ferreira
O Japão enfrentou duas grandes tragédias no início deste ano. Nesta segunda-feira, 1º, o país asiático foi abalado por um forte terremoto que resultou na perda de pelo menos 48 vidas. Além disso, outra calamidade ocorreu envolvendo um avião lotado de passageiros, onde foi confirmada a morte de dois tripulantes. A aeronave colidiu com outro avião ainda no aeroporto de Tóquio.
Entenda os detalhes do ocorrido
A aeronave da Japan Airlines colidiu na pista de pouso com um avião da Guarda Costeira que se dirigia para prestar ajuda à região afetada pelo terremoto. Segundo relatos da imprensa local, dois tripulantes da Guarda Costeira perderam a vida devido à explosão.
O avião da Japan Airlines, transportando 367 passageiros e 12 tripulantes, incendiou-se após a colisão com a aeronave da Guarda Costeira do Japão no aeroporto de Haneda, em Tóquio, nesta terça-feira (2). A empresa aérea afirmou que todas as 379 pessoas a bordo foram evacuadas a tempo.
A colisão resultou em explosões imediatas em ambas as aeronaves. O avião da Guarda Costeira, com seis pessoas a bordo, também pegou fogo devido ao impacto. A Guarda Costeira japonesa relatou que o piloto conseguiu escapar, mas os outros cinco estavam desaparecidos até a última atualização desta matéria.
De acordo com a imprensa japonesa, dois tripulantes do avião da Guarda Costeira perderam a vida devido às chamas, e o piloto está em estado grave. Embora os cinco tenham sido localizados, não há informações sobre o estado deles.
O avião da Guarda Costeira estava na pista para decolar em direção à base militar de Niigata, na costa oeste do país, para prestar auxílio às cidades afetadas pelo terremoto de magnitude 7.6 que atingiu a região na segunda-feira (1º), resultando em 48 mortes. O tremor gerou aproximadamente 50 réplicas ao longo da região de Ishikawa, no oeste do Japão, e alertas de tsunamis com ondas de até 5 metros. O alerta, que durou quase 24 horas, foi retirado na manhã desta terça.
O avião da Japan Airlines operava um voo comercial com destino a Hokkaido, no norte, segundo a companhia. O gabinete do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, declarou que o premiê estava reunindo informações sobre as causas do choque entre as aeronaves.