Por Douglas Ferreira
Uma nova tragédia ambiental assola o Atlântico, desta vez atingindo as praias do Caribe e gerando preocupações sobre contaminação em larga escala. O vazamento de óleo, proveniente dos tanques de combustível de um navio naufragado há quase uma semana, já se estendeu para águas internacionais, poluindo cerca de 15 quilômetros de praias em uma das ilhas de Trinidad e Tobago.
O governo local está considerando solicitar ajuda internacional diante da gravidade do incidente, que ameaça não apenas o meio ambiente, mas também o fornecimento de alimentos da região. O navio identificado como Gulfstream afundou próximo a um parque industrial na costa sul de Tobago, levantando suspeitas de abandono devido à ausência de pedidos de socorro às autoridades locais.
O vazamento de óleo comprometeu não apenas praias de grande apelo turístico, mas também colocou em risco a fauna e flora marinhas da região. O primeiro-ministro Keith Rowley, embora classifique a situação como “administrável” no momento, não descarta a possibilidade de solicitar assistência internacional para conter o vazamento e remover a embarcação afundada.
Enquanto voluntários locais se mobilizam para limpar as praias atingidas, agências das Nações Unidas estão prontas para fornecer apoio às autoridades locais, coordenando esforços para minimizar os danos ambientais causados pelo derramamento de óleo.
O Brasil também está em contato com as autoridades de Trinidad e Tobago, buscando maneiras de oferecer assistência para conter os danos e auxiliar na recuperação do ambiente afetado por esse desastre ambiental.