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Publicado em: 15 outubro 2023 às 15:30 | Atualizado em: 15 outubro 2023 às 16:21

Terrotistas do Hamas seguem atacando, mas exército de Israel tem reagido com contra-ataques exitosos

Despois do ataque surpresa, Israel combate os mísseis do Hamas com o Domo de Ferro – Foto: Reprodução


É essencial destacar que o Hamas é um grupo terrorista e não representa o povo palestino. Os palestinos, de fato, se encontram reféns dessa organização criminosa, que os utiliza como cobertura para esconder armamento e, em situações críticas, como escudo humano.

É vital entender que o conflito em questão não é um enfrentamento entre Israel e Palestina, mas, sim, um combate contra os terroristas que mantêm o povo palestino sob seu controle há muitas décadas. Os palestinos são explorados como pretexto para a promoção de ataques contra Israel e o povo israelense. É fundamental dissociar a ação do Hamas do sofrimento do povo palestino e compreender o cenário de manipulação e terror que se desenrola na região.

O conflito entre Israel e o Hamas atingiu níveis de mortalidade alarmantes, marcando um triste recorde em Gaza e o mais grave em 50 anos para Israel. As estatísticas revelam um total de 4.070 vítimas fatais até o momento, sendo 2.670 no território palestino de Gaza, de acordo com o mais recente balanço divulgado neste domingo, e 1.400 em Israel, conforme as autoridades locais.

Tragicamente, a maioria das vítimas em ambos os lados são civis, incluindo crianças, que sofreram os impactos devastadores deste conflito.

O número de mortos em Gaza ultrapassa o de qualquer outro confronto na região, superando até mesmo o total de vítimas da terceira guerra entre Israel e o Hamas em 2014, quando 2.251 palestinos, incluindo 1.462 civis, perderam a vida, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas – ONU. Naquele conflito, que durou seis semanas, houve 74 mortes do lado israelense, incluindo seis civis.

Neste conflito, apesar da intensidade dos confrontos e do sofrimento humano, ainda não ocorreu uma invasão por terra como em 2014. No entanto, as Forças Armadas de Israel anunciaram a preparação de uma “extensa operação” por terra, mar e ar na Faixa de Gaza, o que, segundo especialistas, pode ser um dos momentos mais críticos e mortais deste conflito.

A atual guerra começou há uma semana, quando os terroristas do Hamas realizaram um ataque surpresa no sul de Israel. Resultado: mais de 1.300 mortes iniciais em Israel, incluindo ataques de mais de 3 mil foguetes vindos de Gaza.

Para Israel, este é o conflito mais letal desde a Guerra de 1973 contra o Egito e a Síria. A Guerra do Yom Kippur, como ficou conhecida, ocorreu há 50 anos, um dia antes do ataque do Hamas em 2023. Nessa guerra, liderada pelo Egito e pela Síria, Israel sofreu inicialmente perdas significativas, mas conseguiu reverter a situação e lançar contra-ataques.

Mais de 2.600 israelenses perderam a vida, enquanto as estimativas apontam para cerca de 15.000 egípcios e 3.500 sírios mortos. Cinco anos depois, Israel assinou um histórico acordo de paz com o Egito e o Acordo de Desengajamento de Forças de 1974 com a Síria.

Em suma, o que ainda pode vir dessa tensão Israel/Hamas é completamente imprevisível, pois de um lado temos um grupo criminoso, terrorista que mata civis, sequestra e estupra e do outro o exército de uma nação que exerce o seu poder ‘sagrado’ de defesa e contra-ataque.

 

Por Douglas Ferreira