Move Notícias

Publicado em: 11 março 2024 às 10:09 | Atualizado em: 11 março 2024 às 11:22

Suposto 'meteoro com tecnologia alienígena' pode não ter vindo do espaço sideral

Por Douglas Ferreira com informações Olhar Digital

A história teve início em 2014, quando um meteoro adentrou a atmosfera terrestre – Foto: Reprodução

Avançando na questão sobre a possível existência de vida em outros planetas e a presença de tecnologia alienígena em meteoros, Avi Loeb, conhecido por suas teorias controversas, levantou a hipótese de que estranhas esferas encontradas no Oceano Pacífico poderiam ser parte de um meteoro interestelar. Isso poderia ser uma descoberta revolucionária, visto que apenas dois objetos desse tipo são conhecidos e estão distantes da Terra. No entanto, novos indícios sugerem um cenário diferente.

A história teve início em 2014, quando um meteoro adentrou a atmosfera terrestre. Utilizando dados de um sismógrafo na Ilha Manus, os pesquisadores concluíram que o objeto era de origem interestelar. Essa conclusão ganhou força em 2022, quando militares americanos confirmaram os dados. Entretanto, novas pesquisas questionaram a precisão dessas informações, levantando dúvidas sobre a origem interestelar do meteoro.

Imagens do suposto meteoro – Foto: Reprodução/Ads by Kiosked

Loeb e sua equipe foram além, recuperando esferas no fundo do oceano que supostamente faziam parte do meteoro. A análise dessas esferas indicou a presença de elementos desconhecidos, sugerindo uma possível tecnologia extraterrestre. No entanto, desde o início, essas descobertas foram recebidas com ceticismo pela comunidade científica.

A situação se complicou ainda mais com uma nova pesquisa da Universidade Johns Hopkins, que aponta possíveis erros nos dados do sismógrafo utilizado pela equipe de Loeb. Segundo o estudo, os dados provavelmente se referem a um caminhão em uma estrada próxima, e não ao meteoro. A localização real da bola de fogo estava a uma distância significativa do local onde os fragmentos foram encontrados, invalidando a conexão entre eles.

Essa descoberta será apresentada em uma conferência científica em neste mês de março, destacando a importância da precisão e da revisão cuidadosa dos dados em estudos astronômicos.