Por Douglas Ferreira

São Luís do Maranhão, com seus encantos naturais e rica tradição cultural, tem se destacado como um destino turístico de relevância, atraindo a atenção de latino-americanos e figurando entre os 20 destinos mais procurados globalmente, segundo a lista divulgada pela Decolar.

O Centro Reviver, situado no coração da capital, é palco de festas emblemáticas, como o Bumba-Boi, que magnetiza milhares de turistas. Essas celebrações não apenas enriquecem a cultura local, mas também desempenham um papel crucial na economia da cidade e do Estado do Maranhão. A importância do turismo transcende fronteiras, consolidando o Maranhão como um dos destinos mais desejados na América Latina.

O gentílico de quem nasce em São Luís é ludovicense. Vem do germânico Ludovico que em francês virou Louis e aportuguesando chega-se a Luís. Ludovicense é também ilustre, afamado.

Diversos fatores têm contribuído para o incremento do turismo no Maranhão. Grandes eventos, como o Carnaval Inovador, têm marcado o calendário, atraindo 20 mil turistas, gerando 80% de ocupação hoteleira e um impacto econômico de R$172 milhões. As Festas Juninas, impulsionadas por investimentos em estrutura e eventos promocionais em São Paulo, alcançaram números expressivos, com São João de 2023 registrando 77.330 desembarques, o maior desde 2013.

Além disso, a modernização da infraestrutura é um ponto crucial. Aeroportos, como o de São Luís, passaram por reformas e ampliações, representando investimentos substanciais na ordem de R$117 milhões. Outras localidades, como Imperatriz e Barreirinhas, capital dos Lençóis Maranhenses, também receberam melhorias, preparando-se para receber voos comerciais e contribuindo para a comodidade dos visitantes.

Assim, a conjunção de belezas naturais, tradições culturais e investimentos estratégicos tem transformado o Maranhão em um destino turístico de destaque, proporcionando benefícios tanto para a cultura quanto para a economia local.

O Nordeste tem vocação e tradição no turismo cultural e no ecoturismo. O que falta muitas vezes é vontade política e coragem para promover o desenvolvimento sem o temor de perder a liderança. Os governos que investiram no turismo regional ganharam tanto do ponto de vista econômico, quanto político.

A indústria sem chaminés e sem poluição é sem dúvida a saída e a redenção para o Nordeste e povo nordestino do litoral e do sertão.