Por Douglas Ferreira
O exclusivo mundo dos mega iates de luxo é um território reservado apenas aos bilionários. Para aqueles que possuem os meios financeiros, o céu não é o limite, mas sim as profundezas do oceano. Foi com esse pensamento em mente que a empresa austríaca Migaloo concebeu e construiu uma embarcação que combina todas as características, luxo e comodidades de um iate de superfície, mas também tem a capacidade de navegar sob as águas. Conheça agora em detalhes o iate submersível de 10 bilhões de reais. Afinal, não custa nada sonhar.
Batizado de Migaloo M5, este super iate submersível possui impressionantes 165 metros de comprimento e pode descer até 250 metros abaixo da superfície do oceano, permanecendo submerso por até quatro semanas. O nome da embarcação é uma homenagem à rara baleia jubarte albina que habita a costa leste da Austrália.
Assim como os iates luxuosos convencionais, o Migaloo M5 oferece uma vasta gama de amenidades, incluindo heliporto, piscina, academia, cinema, discoteca, spa, lounges e áreas de jantar. Destaque também para a sala de jantar com capacidade para 36 pessoas e paredes de vidro para uma visão deslumbrante da vida marinha. Tudo isso vem com um preço de 2 bilhões de dólares.
“Os proprietários buscam privacidade, segurança e proteção para si mesmos, seus convidados e seus bens, além de experiências únicas à altura de seus desejos, tanto científicos quanto exclusivos”, afirma Christian Gumpold, CEO e designer-chefe da empresa, em entrevista ao site Dezeen.
Além da engenharia necessária para garantir a segurança durante a submersão, a Migaloo também investe no design, se considerando um estúdio de design especializado em “iates submersíveis privados”.
No entanto, após o acidente envolvendo o submarino Titan no ano passado, o interesse por explorar as profundezas do oceano a bordo de um submarino diminuiu.
“Além dos iates a motor e à vela, acredito que os super iates submersíveis se tornarão uma categoria adicional de embarcações privadas, entre as quais os proprietários poderão escolher”, conclui Gumpold.