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Publicado em: 21 maio 2024 às 10:16 | Atualizado em: 21 maio 2024 às 10:23

Recuperação judicial da Polishop: como isso afeta clientes e colaboradores?

Por Wagner Albuquerque

Foto: Reprodução.

A Polishop protocolou um pedido de recuperação judicial na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), sob a análise do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho. Este processo, de trâmite prioritário, está em fase de análise do pedido. Se aprovado, a empresa terá suas dívidas congeladas por 180 dias e será elaborado um plano de reestruturação.

No início de abril deste ano, o presidente e fundador da Polishop, João Appolinário, havia mencionado ao Estadão/Broadcast a busca por uma reestruturação extrajudicial junto aos credores. Na ocasião, destacou uma redução do endividamento bancário da empresa de R$ 270 milhões em janeiro de 2022 para R$ 84 milhões em 2024.

Contudo, dados revelam um cenário desafiador para a empresa, que já fechou mais de 100 lojas em shoppings e enfrenta mais de 50 ações de despejo, com uma dívida total estimada em mais de R$ 350 milhões. Em julho de 2023, a rede reduziu sua quantidade de unidades pela metade, passando de 280 para 122, e o quadro de funcionários também diminuiu de 3.000 para 1.500.

Nesse contexto, o processo judicial recente envolveu a suspensão de execuções de dívidas contra a Polishop, assim como ações de despejo. Além disso, diversas empresas buscaram se habilitar como credoras no processo. O desenrolar dessa situação é aguardado com atenção, pois influenciará significativamente o futuro da empresa e de seus envolvidos.