Você já ouviu falar de ‘denga’? E de ‘rapadela’? Eu estou falando da tradicional rapadura, o mais consumido e popular doce do Nordeste.

Em algumas localidades a população se refere carinhosamente à rapadura como denga. Já ‘rapadela’ é outra referência à rapadura, um doce tradicional do Nordeste do Brasil e de outras partes da América Latina.

O Piauí tem tradição na produção artesanal de rapadura. O município Boa Hora, no Norte do Piauí, se destaca pela quantidade de pequenos moinhos urbanos e rurais. A rapadura de Boa Hora também é conhecida em todo o Piauí pela qualidade do doce.

Como é feita?

A rapadura é feita a partir do cozimento do caldo de cana-de-açúcar até que ele atinja o ponto de açúcar, formando uma massa sólida. Essa massa é então moldada em blocos, que são cortados em pedaços menores para consumo. A rapadura é conhecida por seu sabor doce e caramelizado, e é uma iguaria popular na culinária nordestina. Além de ser consumida como um doce, a rapadura também é utilizada em várias receitas tradicionais da região.

A maior rapadura do mundo

Acredite, um engenho de cana, no Ceará, produziu a maior rapadura já vista. A iguaria foi produzida com 9.820 kg na cidade de Pindoretama e quebrou o recorde anterior de Santa Cruz da Baixa Verde, em Pernambuco.

O ditado popular diz que rapadura é doce, mas não é mole. No caso da cidade de Pindoretama, ela também não é pequena. O município conseguiu o recorde de maior rapadura já feita no Brasil.

O doce tem 4,16 metros de comprimento, 2,1 metros de largura e 90 centímetros de altura. Ela levou oito dias para ficar pronta.

Realmente, essa é uma rapadura absolutamente extraordinária! Ela bate todos os recordes de tamanho. Levar oito dias para produzir essa gigantesca iguaria foi uma verdadeira demonstração de dedicação à tradição dos engenhos de cana-de-açúcar na região.

A certificação como a maior rapadura já produzida pela RankBrasil é um reconhecimento incrível da cultura e da habilidade da comunidade local. Essa rapadura gigante é, sem dúvida, um doce testemunho da riqueza cultural e culinária do Nordeste brasileiro.

Por Douglas Ferreira