Por Douglas Ferreira com informações ICL Notícias
A importância dos recifes de corais como barreiras naturais para a proteção das cidades costeiras no Nordeste brasileiro é um aspecto crítico para a resiliência da infraestrutura urbana e a economia da região. O estudo realizado pela Fundação Grupo Boticário destaca que essas formações naturais têm um valor significativo na prevenção de danos causados por ressacas e tempestades, protegendo edifícios, casas, indústrias, portos, rodovias e outras estruturas das cidades litorâneas. Os recifes de corais reduzem a força e a altura das ondas, tornando as áreas costeiras mais seguras.
“Já é conhecido que os recifes de corais prestam diversos serviços, entre eles a proteção costeira e o turismo. O que nós trouxemos foram valores, em reais. Todo esse patrimônio, seja cultural, público ou particular, está sendo protegido diariamente pelos recifes de coral”, explica a bióloga marinha Janaína Bumbeer, gerente de projetos da Fundação Boticário.
Além de atuar como defensores naturais do litoral, os recifes de corais também geram receitas por meio do turismo, proporcionando oportunidades econômicas para as comunidades locais. O estudo ressalta a importância de proteger essas áreas de recifes de corais para manter seu valor econômico e ambiental.
No entanto, o impacto humano, incluindo a expansão urbana desordenada, o turismo inadequado e a poluição, representa ameaças significativas para os recifes de corais. Para preservar essas formações e aproveitar seu potencial econômico, o estudo sugere medidas como investimento em turismo sustentável, taxas de preservação da costa, monitoramento da saúde dos recifes e envolvimento das comunidades locais na conservação e na restauração do ambiente marinho.
A conservação dos recifes de corais é essencial para proteger não apenas a infraestrutura costeira, mas também a biodiversidade marinha e a economia local. Portanto, a implementação de políticas de proteção ambiental e o envolvimento ativo da sociedade são fundamentais para garantir a sobrevivência desses ecossistemas vitais no Nordeste brasileiro.
