Por Douglas Ferreira
Os recentes registros de queimadas na Amazônia durante os primeiros meses de 2024 atingiram um novo patamar, alcançando o segundo maior número da série histórica iniciada em 1999. Esse aumento expressivo, que representa um crescimento de 154% em relação ao mesmo período do ano anterior, coloca em destaque a preocupação com a preservação ambiental e os desafios enfrentados pelo governo atual.
Esse cenário levanta questões importantes sobre as causas desse incremento nas queimadas e no desmatamento na Amazônia. Seria resultado da falta de fiscalização, da escassez de recursos dos órgãos responsáveis como o IBAMA e o ICMBio, ou de uma falha na gestão ambiental? Ou ainda, seria uma consequência direta de políticas adotadas pelo governo?
O aumento significativo das queimadas não se restringe apenas à Amazônia, mas também afeta outros biomas brasileiros, como o Pantanal e o cerrado, que enfrentam aumentos alarmantes nos focos de incêndio.
Diante desse contexto, é fundamental que o governo central e seus órgãos fiscalizadores forneçam respostas claras e efetivas sobre as medidas adotadas para conter o avanço do fogo e proteger nossos ecossistemas. A preservação ambiental e o combate às queimadas não devem ser apenas discursos, mas sim ações concretas e políticas ambientais eficazes para garantir a sustentabilidade e o equilíbrio dos nossos recursos naturais.