Por Douglas Ferreira
A recessão que teve início em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff, teve efeitos nefastos na economia brasileira, especialmente na região Nordeste. Esse período de recessão interrompeu um período de crescimento que, embora estivesse acima da média nacional, ainda estava em níveis inferiores aos observados em outras regiões do país, como o Norte e o Centro-Oeste.
Os erros do governo que contribuíram para esse atraso no crescimento do Nordeste podem ser atribuídos a uma série de fatores, incluindo má gestão dos recursos públicos, corrupção, desequilíbrios fiscais e falta de investimentos em infraestrutura e educação. Tais problemas resultaram em uma economia fragilizada e em desigualdades regionais persistentes.
As projeções indicam que o Nordeste deverá liderar o crescimento econômico no Brasil entre 2025 e 2033, impulsionado por investimentos em diversos setores, como a indústria automobilística e a energia, como evidenciado pelos investimentos da Petrobras e da Stellantis na região. No entanto, esses investimentos não garantem necessariamente uma redução significativa das desigualdades econômicas no país.
A despeito do otimismo em relação ao crescimento econômico, as vulnerabilidades econômicas e as disparidades socioeconômicas provavelmente continuarão a ser desafios persistentes na região Nordeste e em todo o Brasil. Embora os investimentos programados, como os do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, possam impulsionar o desenvolvimento regional, a efetiva implementação desses projetos e a superação das desigualdades econômicas requerem um compromisso contínuo e uma gestão eficaz dos recursos.
É importante observar que a região Nordeste tem um grande potencial de crescimento, mas a concretização desse potencial dependerá da eficácia das políticas públicas, da boa governança e da colaboração entre os setores público e privado. Portanto, embora haja perspectivas de crescimento, é necessário um esforço contínuo para garantir que esse crescimento beneficie verdadeiramente a melhoria da qualidade de vida do povo nordestino e a redução das desigualdades na região.
Quanto à credibilidade do estudo, ele parece basear-se em análises econômicas e projeções de especialistas, como a Tendências Consultoria, e inclui informações sobre investimentos reais e planejados na região. No entanto, como em qualquer análise econômica, as projeções estão sujeitas a incertezas e podem depender de vários fatores, como políticas econômicas futuras e mudanças no cenário internacional. Portanto, é importante interpretar essas projeções com cautela e acompanhar de perto o desenvolvimento da economia regional e nacional.