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Publicado em: 14 fevereiro 2024 às 11:15

Primeiro ano do governo Lula III teve 245 empresas fechadas por hora, quatro por minuto

Por Douglas Ferreira

Aumenta em 70% o número de empresas que pedem recuperação judicial do Brasil – Foto: Reprodução

O primeiro ano do governo Lula da Silva foi marcado por uma série de indicadores econômicos negativos que geraram grande preocupação em diversos setores. Os números são alarmantes: 2.153.843 empresas fecharam suas portas ao longo do ano, representando um aumento de 25,7% em relação ao ano anterior. Isso equivale a 245 estabelecimentos empresariais encerrando suas atividades a cada hora no país, com quatro empresas fechando as portas a cada minuto.

O Estado de São Paulo liderou esse cenário sombrio, com 615 mil empresas fechadas, seguido pelo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Além disso, os pedidos de recuperação judicial aumentaram em 70%, aproximando-se do recorde histórico registrado durante o desastroso governo da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, um período marcado por grave crise econômica, política e social.

O primeiro ano do governo Lula III também enfrentou um aumento significativo no número de falências de empresas, com um aumento de 13,5% em relação ao ano anterior. A criação de empregos também sofreu uma queda substancial, ficando muito abaixo dos números registrados em 2022. O investimento de capital estrangeiro diminuiu em 17% durante o primeiro ano do atual governo.

Enquanto isso, os gastos do governo federal aumentaram em 10%, resultando em um rombo nas contas públicas de mais de 230 bilhões de reais, uma drástica reversão do superávit de mais de 50 bilhões registrado em 2022. As expectativas para o último trimestre de 2023 são de um PIB negativo, o que aumenta ainda mais a incerteza e preocupação nos setores produtivos brasileiros.

Diante das previsões pessimistas para 2024 e da insegurança jurídica causada por decisões do governo e do Supremo Tribunal Federal, é prudente que todos se preparem para um ano turbulento na política e na economia do Brasil.