Por Douglas Ferreira
O caso da morte da enfermeira piauiense, Jandra Mayandra, em Fortaleza, Ceará, está apresentando novas possibilidades de desfecho. A suspeita de que sua morte tenha sido resultado de uma briga no trânsito está sendo questionada, com indícios de que ela vinha sofrendo ameaças pelas redes sociais. Uma colega de trabalho terceirizada da UPA onde Jandra atuava atribuía a ela sua demissão, gerando ameaças. A enfermeira havia registrado um Boletim de Ocorrência sobre as ameaças no ano anterior.
A investigação da Polícia Civil do Ceará, que trabalha com pelo menos duas linhas de investigação, inicialmente considerava a possibilidade de um desentendimento no trânsito como motivação para o crime. Testemunhas relataram que um motociclista teria colidido com o carro de Jandra, seguido por uma nova colisão no retrovisor do veículo, culminando com disparos contra a enfermeira.
No entanto, surgiram informações durante a investigação que apontam para uma segunda linha de investigação. Jandra havia sido alvo de ameaças nas redes sociais por uma ex-funcionária terceirizada da unidade de saúde onde trabalhava. Esta mulher atribuía a Jandra sua demissão.
Amigos e colegas lamentaram profundamente a morte de Jandra, descrevendo-a como uma pessoa especial e de caráter exemplar. Ela era gerente administrativa do Hospital Dr. Oswaldo Cruz (HDOC) e anteriormente havia trabalhado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobral. O HDOC e o Conselho Regional de Enfermagem do Ceará expressaram suas condolências à família e amigos da enfermeira.