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Publicado em: 19 julho 2023 às 11:42 | Atualizado em: 19 julho 2023 às 11:47

Polícia identifica palmeirense que atirou garrafa em briga que matou torcedora

Investigadores reconheceram três pessoas e agora tentam descobrir qual estilhaço atingiu o pescoço de Gabriela Anell

Gabriela Anelli morreu aos 23 anos
Gabriela Anelli morreu aos 23 anos – Foto: Divulgação

A Polícia Civil de São Paulo afirmou, nesta quarta-feira (19), que identificou um torcedor do Palmeiras que arremessou uma garrafa durante a confusão que resultou na morte de Gabriela Anelli, de 23 anos.

De acordo com a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa – DHPP, Ivalda Aleixo, os investigadores identificaram três suspeitos e agora tentam descobrir qual garrafa gerou o estilhaço que atingiu o pescoço da torcedora palmeirense.

A PC analisou imagens da briga em frente ao Allianz Parque, no último dia 8, e descartou a participação de diversas pessoas na morte de Gabriela. Segundo Aleixo, investigadores paulistas podem ir ao Rio de Janeiro para ouvir integrantes da torcida organizada do Flamengo.

No último sábado (15), agentes da DHPP realizaram uma reconstituição do caso nas imediações do estádio do Palmeiras, em Água Branca, zona oeste de São Paulo. O objetivo é esclarecer as informações passadas à polícia por testemunhas, bem como entender o local exato de onde a garrafa foi jogada.

Reviravoltas do caso

Um torcedor do Flamengo, que saiu do Rio de Janeiro para assistir o jogo em São Paulo, foi preso horas depois do incidente. No último dia 12, o Ministério Público de São Paulo- MPSP, pediu a soltura do rubro-negro, que deixou o centro de denteção provisória horas depois.

A atuação do delegado César Saad da Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) foi questionada pelo MPSP e pelo Tribunal de Justiça de São Paulo – TJSP. As instituições entenderam que ação do investigador foi “precipitada” ao prender o torcedor do Flamengo.

A juíza Marcela Raia de Sant’Anna classificou como “lamentável” a postura de Saad e afirmou que ele “se mostrou açodado e despreparado para conduzir as investigações”.

O promotor Rogério Leão Zagallo solicitou a transferência da investigação da Drade para o DHPP para que as diligências seguissem “longe de sucumbirem ao doce sabor da vaidade massageada pela fama, ainda que momentânea”.

Com informações do R7