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Publicado em: 24 julho 2023 às 08:22 | Atualizado em: 26 julho 2023 às 11:23

PF e Ministério Público prendem suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes

A operação realizou o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, nos locais situados no Rio de Janeiro e na região metropolitana. A ação ocorreu sob a coordenação de Gustavo Maia.

A vereadora Marielle Franco foi executada há cinco anos – Foto: Veja

De acordo com o Ministro da Justiça, Flávio Dino, que concederá entrevista coletiva às 9h ao lado do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, foi registrado um avanço significativo nas investigações. A prisão do suspeito de participação na morte de Marielle Franco foi realizada em uma operação conjunta entre a Polícia Federal – PF, e o Ministério Público – MP. Além da prisão preventiva do suspeito, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade do Rio de Janeiro e em sua região metropolitana.

A Superintendência da Polícia Federal do Rio informou que a operação, denominada Élpis, resultou no cumprimento dos mandados de busca e apreensão tanto na cidade do Rio quanto em sua região metropolitana. A ação conjunta com o Ministério Público (MP) culminou na prisão de um suspeito de participação no caso da morte de Marielle Franco.

Nova investigação

Quase cinco anos após os assassinatos, em fevereiro deste ano, o ministro Flávio Dino determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal com o objetivo de investigar todas as circunstâncias relacionadas à prática dos crimes. Nesse contexto, a PF e o MP realizaram uma operação conjunta que resultou na prisão de um suspeito envolvido na morte de Marielle Franco. A ação representa um avanço significativo no caso que, por tanto tempo, permaneceu sem respostas.


Até o momento, somente o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz estavam detidos, em prisão preventiva, sendo acusados e denunciados pela execução dos homicídios de Marielle Franco. Agora, com a mais recente operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público, um novo suspeito de participação no caso foi preso, representando um importante avanço nas investigações sobre o crime ocorrido.

Mais informações sobre a operação serão fornecidas em breve.

Atualizada às 9h35

Maxwell Simões, o Suel – Foto: Reprodução

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam nesta segunda-feira (24) o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, na Operação Élpis. Esta é a primeira fase da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, na gestão Flávio Dino, no ministério da Justiça.

Suel foi condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações. Mas ele cumpria a pena em regime aberto. O ex-bombeiro tinha sido preso em junho de 2020.

De acordo com o MP, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato. Suel também teria ajudado a jogar o armamento no mar.

Maxwell Simão foi preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, do Rio. Ele foi levado para a sede da PF, na Zona Portuária.