De acordo com a pesquisa “Percepções sobre o agro: o que pensa o Brasileiro”, idealizada pelo Movimento Todos a Uma Só Voz, 68% dos entrevistados confirmam admiração pelo setor do agronegócio brasileiro. A pesquisa é resultado de parte do levantamento apresentado pela Fundação Dom Cabral (FDC), que aponta que o agronegócio perde apenas para o setor de saúde. No Piauí o Movimento Empreender Piauí (MOVE) tem entre seus associados grandes e importantes empresários que investem pesado neste segmento.
O estudo ouviu 4.125 pessoas nas cinco regiões do país com perfil de 43% de pessoas que tem envolvimento direto com o agro, 24% com médio conhecimento e envolvimento com o agro e 33% em perfis mais distantes do agronegócio brasileiro. Os resultados mostram que quem já trabalhou ou tem parentes que trabalham no Agronegócio tendem a avaliar o setor de maneira mais positiva: 84% e 80%, respectivamente.
A pesquisa não faz um raio-x da percepção dos brasileiros por região. Mas a visibilidade no setor produtivo do Piauí é que o agronegócio tem atuado com muito destaque no desenvolvimento da economia do Estado. Em 2020 o setor no Piauí cresceu 10,8% em comparação com 2019, sendo um dos únicos segmentos que cresceram no Estado no período da pandemia. É o que mostra os dados divulgados este ano pela Secretaria de Planejamento do Piauí, junto ao IBGE.
Para Arthur Feitosa, presidente do MOVE, o agronegócio no estado ainda tem muito espaço para crescer. “Acreditamos que temos amplas possibilidades de evoluir muito nessa matriz econômica, necessitando urgentemente da ação do estado para derrubar os obstáculos que impedem esse crescimento mais vigoroso e rápido. São desafios que devem ser superados no setor com a colaboração de todos, pois a todos interessa o desenvolvimento do Estado”.
“Notadamente a produtividade do agronegócio é significativa em solo piauiense e os dados só vêm a reforçar o valor do agronegócio no Piauí. Mas é de se destacar que ainda existe muito trabalho pela frente, pois além dos problemas previsíveis como o clima, pragas e falta de mão de obra qualificada, as políticas públicas para este setor precisam ser melhor discutidas por todos envolvidos no setor e a gestão pública. Por isso vejo um potencial significativo do setor para a economia e desenvolvimento do Estado”, alerta Arthur Feitosa.