Por Douglas Ferreira, com informações G1
A situação para o presidente Joe Biden piorou significativamente após a publicação de sua carta de desistência. O deputado Mike Johnson, presidente da Câmara dos EUA, argumentou que “se Biden não está apto para disputar a Presidência, ele não está apto para servir como presidente”. Essa declaração acirra ainda mais a crise política em torno de Biden.
Quem esperava que a desistência de Biden traria alívio e tranquilidade para o presidente já cansado e beirando a senilidade, se enganou. Forçado a sair da disputa presidencial pelo próprio Partido Democrata, Biden agora enfrenta a possibilidade de renunciar ao mandato, se depender da vontade de Johnson.
Johnson, aliado de Trump e adversário de Biden, fez essa declaração incisiva no X (antigo Twitter), logo após Biden anunciar sua retirada da corrida pela reeleição em 2024 e declarar apoio à candidatura da vice-presidente Kamala Harris. Johnson criticou a decisão, afirmando que ela invalida “os votos de mais de 14 milhões de americanos que escolheram Joe Biden como candidato democrata à presidência”.
Além disso, Johnson se opôs veementemente à possível indicação de Kamala Harris como candidata à presidência pelo Partido Democrata, afirmando que, como vice-presidente, Harris foi uma “cúmplice alegre” naquilo que ele chamou de “destruição da soberania, segurança e prosperidade americanas” e “o maior encobrimento político da história dos EUA”.
A decisão de pressionar Biden a desistir pode ter sido um tiro no pé para o Partido Democrata, pois agora enfrentam uma batalha ainda maior para manter a estabilidade política e encontrar um candidato que possa unificar o partido e enfrentar Donald Trump nas próximas eleições.