Por Douglas Ferreira
A notícia de possível envolvimento de funcionários da ONU nos ataques terroristas do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultaram em 1,7 mil mortos, gerou impacto significativo no mundo ocidental. Caso seja confirmada a participação, revela uma infiltração preocupante de terroristas em uma das instituições mais respeitadas globalmente.
Além de ocupar posições de destaque em países considerados “civilizados”, a atuação direta em ações terroristas como as do Hamas, levanta alarmes em nações sérias e democráticas no ocidente. Como resultado, países como EUA, Austrália, Canadá e Itália suspenderam temporariamente o financiamento à Agência da ONU por suposto vínculo com o grupo Hamas.
Reino Unido e Finlândia se tornaram neste sábado (27) os mais recentes países a suspenderem o financiamento da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) após acusações de que seus funcionários estiveram envolvidos nos atos terroristas.
A suspensão dos repasses foi anunciada após demissões de funcionários da UNWRA, acusados de participar do ataque terrorista do Hamas a Israel. Os EUA lideraram a medida, seguidos por Austrália, Itália e Canadá. O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, comunicou a rescisão imediata dos contratos dos funcionários envolvidos nos ataques, que provocaram a guerra de Israel contra o Hamas, resultando na destruição da Faixa de Gaza e cerca de 26 mil mortes na Palestina.
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Austrália, Penny Wong, expressou profunda preocupação com as alegações, enquanto o ministro do Desenvolvimento Internacional do Canadá, Ahmed Hussen, instruiu a pausa no financiamento à UNRWA aguardando o resultado da investigação. O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, também anunciou a suspensão dos repasses, destacando o compromisso com a assistência humanitária à população palestina e a proteção da segurança de Israel.
A decisão dos EUA foi comunicada pelo porta-voz do Departamento de Estado, Matt Miller, enfatizando a necessidade de uma investigação completa e rápida. O secretário de Estado Antony Blinken conversou com o secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, reiterando o apoio à investigação e o compromisso de tomar medidas decisivas se as alegações se confirmarem.