De acordo com Campos Neto, “há hoje R$ 285 bilhões circulando em espécie, com queda de R$ 10 bilhões em relação a 2022“
O presidente do Banco Central – BC, enfatiza que a implementação do Real Digital, agora denominado Drex, terá um impacto acelerador na diminuição da utilização de papel-moeda no Brasil. Em declaração pública realizada no plenário do Senado, ele expressou que “embora a redução do papel-moeda seja uma tendência, é complexo determinar sua completa extinção”.
Campos Neto, o presidente do BC, também reiterou que desde 2018, a gestão de reservas internacionais não é terceirizada pelo BC. Ele destacou que, embora alguns Bancos Centrais ao redor do mundo permitam terceiros para gerenciar suas reservas, isso ocorre em uma escala minoritária e, geralmente, para aprimorar a capacidade de lidar com recursos inovadores.
Ele também pontuou que o termo “Drex” foi escolhido como novo nome para o Real Digital, representando distintas características da ferramenta. Cada letra possui um significado: “D” indica digital; “R” faz referência ao real; “E” denota eletrônica; e “X” sugere modernidade e conexão, ao mesmo tempo que se assemelha à última letra do Pix, o sistema de transferência instantânea instituído em 2020.
O Drex operará como uma espécie de equivalente aos “serviços financeiros do Pix”, permitindo transferências de ativos financeiros de maneira tão instantânea quanto o próprio Pix. O real digital, agora com sua nova designação, constitui a moeda digital oficial do Banco Central, representando a versão brasileira do “Central Bank Digital Currency” – CBDC. Essa mudança de nome engloba todo o projeto em desenvolvimento pelo Banco Central.
Redação Move Notícias