Por Douglas Ferreira com infomações da Forbes
Em um cenário de evolução tecnológica constante, a Humane lançou recentemente o AI Pin, um dispositivo inovador que visa transformar a forma como interagimos com a computação no cotidiano. Diferente dos smartphones convencionais, o AI Pin propõe uma experiência de IA (Inteligência Artificial) assistiva direta, eliminando a necessidade de aplicativos e telas de vidro.
O dispositivo, que pode ser fixado no peito, oferece uma série de recursos, incluindo uma câmera de 13 MP, GPS, conexão celular, acelerômetro, sensor de luz, microfone, alto-falante e um miniprojetor para comunicação visual. No entanto, o grande diferencial é a presença onipresente da IA através do ChatGPT, proporcionando assistência em tempo real sem a barreira de uma tela.
Apesar da proposta inovadora, o AI Pin enfrenta críticas, principalmente relacionadas ao preço. Avaliado em US$ 700, além de uma taxa mensal adicional de US$ 24, o dispositivo se equipara em custo a smartphones convencionais, enquanto oferece menos funcionalidades, pelo menos inicialmente.
O fundador da Microsoft, Bill Gates, já havia compartilhado sua visão sobre o futuro dos aplicativos, prevendo que nos próximos cinco anos, os usuários não precisarão mais recorrer a diferentes aplicativos para tarefas específicas. A interação com dispositivos será simplificada, bastando comunicar verbalmente as intenções.
O AI Pin da Humane parece abraçar essa visão ao eliminar a necessidade de uma interface de aplicativo tradicional. No entanto, as críticas sugerem que, embora o dispositivo seja intrigante, seu preço elevado pode ser uma barreira para a adoção em massa. O debate sobre o papel dos aplicativos e o futuro da interação homem-máquina continua, e o AI Pin está no centro dessa discussão, provocando reflexões sobre o equilíbrio entre inovação e acessibilidade.