Por Douglas Ferreira
A saga envolvendo Paulo Roberto Braga e sua sobrinha, Érika de Souza Vieira Nunes, que tentou sacar um empréstimo com o tio morto, ganha um novo episódio.
Érika, agora detida, entrou com um pedido de habeas corpus na 2ª Vara Criminal de Bangu/Rio de Janeiro, buscando a revogação da prisão. A defesa dela argumenta problemas de saúde de uma filha como motivo para a liberdade condicional.
Os advogados ressaltam a integridade de Érika, alegando que ela sempre se guiou pela honestidade e trabalho. Argumentam ainda que não há justificativa para a manutenção da prisão, pois as evidências são baseadas apenas em especulações públicas.
Entretanto, a juíza Rachel Assad da Cunha decidiu manter a prisão preventiva, classificando a ação como “repugnante e macabra”. Segundo a magistrada, mesmo que o tio estivesse vivo, sua condição física não lhe permitiria expressar qualquer vontade, tornando a situação vexatória e inaceitável.
Destacou-se ainda a clara intenção de Érika em obter dinheiro, ignorando o estado de saúde do tio. A juíza questionou a falta de cuidado da sobrinha, que se dizia cuidadora do idoso, ao expô-lo a esforços físicos desnecessários, possivelmente contribuindo para sua morte.
O desenrolar da investigação deverá esclarecer os detalhes desse triste episódio, que chocou a todos pela sua peculiaridade e falta de escrúpulos.