O conflito entre Israel e o Hamas, que entrou no seu segundo dia neste domingo (8), tem causado uma escalada de violência com números alarmantes. O balanço atualizado das autoridades indica que mais de 900 pessoas morreram, sendo 600 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. Além disso, milhares de pessoas ficaram feridas, sendo 1.864 pessoas feridas somente em Israel, incluindo 326 em estado grave.
As hostilidades continuam com novos bombardeios registrados na Faixa de Gaza, que se intensificaram ao amanhecer deste domingo. Além disso, militares israelenses afirmaram que ataques foram feitos contra o norte de Israel a partir do Líbano, sendo esses bombardeios reivindicados pelo grupo armado Hezbollah, que declarou ter disparado foguetes em “solidariedade” ao povo palestino.
Os alvos dos ataques do Hezbollah foram três posições militares israelenses em uma área conhecida como Fazendas de Shebaa, que está sob ocupação israelense desde 1967. A área é reivindicada pelo Líbano.
Ainda no sábado (7), o Hezbollah anunciou seu apoio ao ataque promovido pelo Hamas contra Israel, alegando estar em contato direto com líderes de grupos de resistência. Israel respondeu ao ataque do Hezbollah afirmando que um drone atingiu um posto do grupo na região da fronteira com o Líbano.
Por sua vez, as forças israelenses continuam executando uma operação em oito áreas nos arredores da Faixa de Gaza, no sul do país. Além disso, um complexo que supostamente era usado pela inteligência do Hamas foi bombardeado em Gaza.
O início dos ataques
O conflito teve início quando o grupo radical Hamas lançou um ataque-surpresa contra o território israelense no sábado, a partir de Gaza, considerado um dos maiores ataques que Israel enfrentou nos últimos anos.
Em resposta, Israel declarou estado de guerra e intensificou sua resposta militar. O Gabinete de Segurança de Israel emitiu uma declaração oficial de guerra contra o Hamas, neste domingo, permitindo ao governo mobilizar mais reservistas e intensificar a resposta militar ao conflito.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou: “Estamos em guerra e vamos ganhar. O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.”
A escalada de violência entre Israel e o Hamas continua a causar preocupações na região e no cenário internacional. Enquanto isso famílias israelenses vivem o pavor de um novo ataque.
