Por Douglas Ferreira, com informações Cidade Verde
O narcotráfico no Piauí está adotando tecnologias de cultivo de Cannabis sativa originárias do Estado de Pernambuco. O município de Cabrobó, situado no Sertão do São Francisco, emergiu como um centro de cultivo de maconha, com traficantes do sul do Piauí recrutando agricultores especializados em cultivo ilícito para desenvolver plantações em território piauiense.
Nos últimos dias, a Polícia Militar do Piauí localizou várias plantações de maconha em diferentes municípios. Em Nazaré do Piauí, uma área de cinco hectares estava pronta para a colheita, com cerca de 500 kg da droga já colhidos. A Polícia Militar do Piauí revelou que a plantação apreendida valeria aproximadamente R$ 50 milhões. A droga e a lavoura foram incineradas, e um pernambucano foi preso.
Neste final de semana, a polícia destruiu cerca de 30 toneladas de maconha em uma área de mais de cinco hectares em Nazaré do Piauí, a 270 km de Teresina. De acordo com o tenente-coronel Alves, comandante do Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI), a droga apreendida valeria cerca de R$ 50 milhões.
O tenente-coronel Alves explicou ao Cidadeverde.com que o homem preso no local, um agricultor especializado natural de Pernambuco, era responsável pelo plantio. “Ele era um agricultor e estava encarregado do cultivo. Em todas essas plantações, encontramos indivíduos de outros Estados, principalmente de Pernambuco, que possuem experiência no cultivo dessa planta”, afirmou Alves.
O suspeito está agora à disposição da Justiça. A Polícia Civil investiga a identidade do proprietário do local e a possível participação de outros envolvidos. O coronel Jacks Galvão, chefe do Departamento Geral de Operações (DGO) da Polícia Militar, destacou que o setor de inteligência da PM continua monitorando todo o Estado do Piauí e enfatizou a importância da colaboração da população com informações.
“Nós estamos vigilantes, monitorando todo o Piauí. Pedimos que a população nos auxilie. Infelizmente, esses locais são de difícil acesso e camuflados entre outras vegetações, o que dificulta a localização. Contudo, temos realizado um trabalho de inteligência que inclui o contato com a população e o uso de instrumentos modernos para detectar essas áreas”, afirmou Galvão.