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Publicado em: 4 junho 2024 às 22:15 | Atualizado em: 4 junho 2024 às 22:17

Médica piauiense, aos 37 anos e grávida, falece em Fortaleza

Por Wagner Albuquerque

Luma Elis Bezerra Teixeira. Foto: Reprodução.

A dermatologista Luma Elis Bezerra Teixeira, de 37 anos, faleceu na noite da última segunda-feira (03) em Fortaleza (CE), vítima de colestase gestacional. Ela estava internada aguardando um transplante de fígado. Luma, filha de Luzia Sousa e Marcelino José de Sousa, ex-presidente da ABBB de Jaicós, deixou o esposo, o dentista Aderson Vinícius, e três filhos: um jovem de 18 anos, uma menina de 4 anos e estava grávida de 16 semanas do terceiro filho.

Embora natural de Picos, Luma exercia sua profissão em Jaicós. Sua morte foi lamentada pela Secretaria Municipal de Saúde de Jaicós e pelo CRM-PI. Sua partida prematura deixou uma lacuna não apenas na comunidade médica, mas também na vida de seus familiares, amigos e pacientes, que reconheciam seu comprometimento e dedicação à medicina e ao bem-estar daqueles que atendia.

O triste desfecho da vida de Luma Elis Bezerra Teixeira, uma médica jovem e talentosa, ressalta a importância da conscientização sobre condições médicas relacionadas à gravidez e a necessidade contínua de avanços na medicina para prevenir e tratar tais complicações, destacando a urgência de mais pesquisas e recursos para garantir a saúde materna e fetal.

Informações sobre a doença:

A colestase gestacional é uma condição rara que ocorre durante a gravidez, caracterizada pela redução ou interrupção do fluxo de bile do fígado para a vesícula biliar e intestino. Isso pode levar ao acúmulo de substâncias tóxicas no sangue da mãe, causando prurido intenso (coceira) e, em casos graves, complicações para a mãe e o bebê, como parto prematuro, sofrimento fetal e até mesmo óbito fetal. Geralmente, a colestase gestacional se desenvolve no último trimestre da gravidez e é mais comum em mulheres com histórico familiar da condição ou em gestações múltiplas. O tratamento visa aliviar os sintomas e reduzir os riscos para mãe e bebê, podendo incluir medicamentos para aliviar o prurido e monitoramento cuidadoso da saúde fetal. Em casos mais graves, pode ser necessário antecipar o parto para proteger a saúde da mãe e do bebê.