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Publicado em: 16 maio 2024 às 08:39 | Atualizado em: 16 maio 2024 às 08:41

Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes que destruíram o RS

Por Douglas Ferreira

A devastação se estende por mais de 90% dos municípios gaúchos – Foto: Reprodução

A magnitude da tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul é difícil de ignorar, com números impactantes que refletem a extensão do desastre. Os números da catastrofe são superlativos. Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pelas cheias, resultando em uma operação de resgate que já alcançou 76,5 mil indivíduos, conforme relatado pelo boletim da Defesa Civil divulgado recentemente.

Além disso, os dados revelam um quadro preocupante, com 538.126 desalojados e 76.580 pessoas buscando refúgio em abrigos públicos. O Estado lamenta a perda de 149 vidas e ainda busca por 108 pessoas desaparecidas, enquanto 806 indivíduos enfrentam ferimentos decorrentes do desastre.

A devastação se estende por mais de 90% dos municípios gaúchos, totalizando 452 cidades de um total de 497 afetadas de alguma forma pelas enchentes. A infraestrutura do Estado também sofreu sérios danos, com mais de 241,1 mil pontos sem energia elétrica e 136 mil domicílios privados do abastecimento de água.

As consequências das chuvas se estendem também para o tráfego rodoviário, com 91 trechos bloqueados em 49 rodovias estaduais, dificultando ainda mais os esforços de recuperação. Enquanto o Aeroporto Internacional Salgado Filho permanece com as operações suspensas por tempo indeterminado, outros aeroportos continuam operando normalmente, oferecendo uma pequena luz de normalidade em meio ao caos.

Os aeroportos sob a administração do governo estadual, incluindo Canela, Capão da Canoa, Carazinho, Erechim, Passo Fundo, Rio Grande, Santo Ângelo e Torres, estão operando dentro da normalidade. Da mesma forma, os aeroportos geridos pela CCR, como Bagé, Pelotas e Uruguaiana, assim como os aeroportos municipais de Caxias do Sul e Santa Cruz do Sul, também estão funcionando sem interrupções.

Esses pontos de acesso aéreo representam uma fonte vital de conectividade e logística em meio aos desafios enfrentados pelo estado, oferecendo uma importante infraestrutura para atender às necessidades da população e facilitar as operações de socorro e assistência.