Por Douglas Ferreira
Neste momento, uma paralisação de dimensões sem precedentes afeta diretamente o governo federal, envolvendo universidades e institutos federais. Desde abril passado, esta greve generalizada persiste, sem perspectivas claras de encerramento. São ao menos 54 universidades federais e 51 institutos que estão envolvidos nesse movimento paredista.
Os servidores federais têm demandas claras: buscam uma reestruturação das carreiras, a recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas aprovadas nos governos anteriores, tanto na gestão Temer quanto na de Bolsonaro.
As universidades e institutos envolvidos refletem um quadro nacional de insatisfação. Professores e servidores reivindicam seus direitos em uma paralisação que afeta não apenas as instituições, mas também o sistema educacional como um todo.
Em alguns casos, a greve atinge tanto os professores quanto os técnicos-administrativos, enquanto em outros, a paralisação é parcial. A abrangência do movimento é notável, afetando mais de 400 campi em todo o país. No Piauí servidores e docentes da UFPI e Instituto Federal estão de braços cruzados.
Diante da falta de um acordo rasoável entre governo e comando de greve, a paralisação continua. O desacordo entre as partes envolvidas mantém as atividades suspensas em muitas instituições, com impactos significativos na educação e no funcionamento das universidades e institutos federais.
Parece que a greve dos servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica continua afetando diversas instituições por todo o Brasil. Os sindicatos envolvidos afirmaram que a greve não chegou ao fim, apesar do Ministério da Educação (MEC) afirmar que está aberto ao diálogo para a valorização dos servidores.
Aqui está uma lista das regiões afetadas e das instituições em greve:
Norte:
- Amazonas: Ifam.
- Pará: UFPA, UFOPA, UFRA, Unifesspa, IFPA.
- Acre: UFAC, IF do estado.
- Roraima: UFRR.
- Rondônia: UNIR, IF do estado.
- Amapá: Universidade Federal do Amapá, IFAP.
- Tocantins: Universidade Federal do Tocantins, Instituto Federal.
Nordeste:
- Alagoas: UFAL, IF do estado.
- Bahia: UFBA, UFRB, UFSB, IFBA, IF Baiano.
- Ceará: UFC, UFCA, Unilab, IF do estado.
- Maranhão: UFMA, IF do estado.
- Paraíba: UFPB, UFCG, IF da Paraíba.
- Pernambuco: UFPE, UFRPE, Univasf, IFSertãoPE.
- Piauí: UFPI, IF do estado.
- Rio Grande do Norte: UFRN, Ufersa, IF do RN.
- Sergipe: Universidade Federal do Sergipe, IF do estado.
Sul:
- Paraná: UFPR, UTFPR, Unila, UFFS, IF do estado.
- Rio Grande do Sul: atividades suspensas devido às cheias.
- Santa Catarina: IFSC, IFC, UFSC.
Sudeste:
- Espírito Santo: UFES.
- Minas Gerais: várias universidades e institutos federais.
- São Paulo: UFABC, UFSCar, institutos federais.
- Rio de Janeiro: UFRJ, UFRRJ, Unirio, UFF, IF do estado.
Centro-Oeste:
- Goiás: UFG, UFCat, UFJ, IFGO, IF Goiano.
- Mato Grosso: UFMT, IFMT.
- Mato Grosso do Sul: UFMS, UFGD, IF do estado.
- Distrito Federal: UnB.
Parece que o impasse persiste em muitas regiões, enquanto os servidores continuam em greve em busca de suas demandas.