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Publicado em: 3 fevereiro 2024 às 08:00 | Atualizado em: 2 fevereiro 2024 às 21:43

Lula corta 70% do orçamento da Defesa para impulsionar PAC; paralisia preocupa militares

Por Wagner Albuquerque com informações de Folha de São Paulo

Na ordem, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O corte ocorreu na verba destinada a custos administrativos, como conta de água, luz e café, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a mídia, o corte foi recomendação do próprio governo ao Congresso Nacional, para realocar dinheiro no Novo Programa de Aceleração e Crescimento (Novo PAC), uma das prioridades da gestão Lula.

Procurado pelo jornal, o Ministério da Defesa informou que, diante do atual cenário orçamentário, técnicos da pasta buscam alternativas para “assegurar a manutenção das atividades e dos principais projetos”.

Com R$ 42,3 milhões em caixa, a pasta teve um dos maiores cortes na verba de custeio da máquina em relação ao ano anterior, quando teve R$ 103,6 milhões disponíveis em despesas discricionárias para pagar atribuições da rotina do órgão, como contratos de terceirizados.

No total, o governo tirou R$ 1 bilhão da Esplanada para gastos na rotina dos ministérios, restando cerca de R$ 11,5 bilhões, relata a Folha.

Segundo interlocutores de José Mucio Monteiro, ministro-chefe da pasta, a expectativa é de que o governo utilize os R$ 5,6 bilhões vetados por Lula das emendas para suprir os cortes realizados nos ministérios, incluindo o Ministério da Defesa.