Por Douglas Ferreira
A Petrobras encerrou o primeiro trimestre de 2024 com um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões, uma queda significativa de 37,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa redução expressiva nos lucros, aliada a uma diminuição de 23,7% em relação ao trimestre anterior, mostra um cenário preocupante para a petroleira brasileira.
Os números não param por aí: a receita de vendas no período também registrou uma queda significativa de 15,4%, totalizando R$ 117,72 bilhões em comparação com o primeiro trimestre de 2023. Além disso, houve uma redução de 12,3% em relação ao quarto trimestre anterior, indicando uma tendência de queda contínua.
O Ebitda, que é um indicador importante da capacidade de geração de caixa da empresa, também apresentou uma diminuição considerável, atingindo R$ 60 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Isso representa uma queda de 17,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e uma redução de 10,2% em comparação com o quarto trimestre de 2023.
Outro aspecto preocupante é o aumento da dívida líquida da Petrobras, que alcançou US$ 43,64 bilhões, um aumento de 16,1% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Embora seja 2,4% menor do que o registrado no final do quarto trimestre do ano passado, esse aumento na dívida sugere uma pressão financeira contínua sobre a empresa.
Além disso, os investimentos realizados no primeiro trimestre aumentaram em 22,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 3 bilhões. No entanto, houve uma queda de 14,5% em relação ao trimestre anterior, o que pode indicar uma cautela da empresa diante do cenário econômico desafiador.
Esses números refletem um momento delicado para a Petrobras, com desafios financeiros e operacionais que precisam ser enfrentados para garantir sua estabilidade e sustentabilidade no longo prazo.
