Por Douglas Ferreira
A visita do Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a Mossoró, no interior do Rio Grande do Norte, ainda não resultou em avanços significativos ou em esclarecimentos sobre a fuga de dois membros do Comando Vermelho do Acre, ocorrida na quarta-feira de cinzas. Os fugitivos ainda estão foragidos.
A presença do ministro na cidade serviu principalmente como plataforma para a governadora Fátima Bezerra e para o governo federal, sem gerar resultados práticos aparentes. Em suas declarações à imprensa, Lewandowski limitou-se a afirmar que a fuga em Mossoró não afeta a segurança dos presídios federais, o que levanta dúvidas sobre a eficácia dos sistemas de vigilância.
Como foi possível a fuga passar despercebida, especialmente considerando que os fugitivos passaram por oito pontos de vigilância? Parece que Lewandowski apenas defendeu o governo, sem oferecer soluções concretas.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou que a fuga ocorrida no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, representa apenas uma “dificuldade momentânea” e não compromete a segurança das cinco unidades prisionais federais de ‘segurança máxima’. Sua presença na cidade teria sido apenas “para demonstrar o apoio do governo federal às autoridades locais e resolver o problema localizado da fuga dos criminosos”.
Lewandowski ressaltou que o governo está empenhado em superar essa situação e colaborar com as investigações. A fuga inédita levou o Ministério da Justiça a tomar medidas emergenciais, incluindo o afastamento da direção da penitenciária e a nomeação de um interventor para assumir o comando da unidade.
A operação de busca pelos fugitivos conta com a cooperação entre as forças de segurança federal e local, e medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança e a captura dos criminosos foragidos. Entretanto, cinco dias depois e mesmo com todo esse aparato utilizado, não há o menor sinal dos fugitivos.