A Budweiser é a cervejaria mais tradicional dos Estados Unidos, tanto que quando o grupo brasileiro Ambev, comandado por Jorge Paulo Lehman (ele mesmo, o dono das Lojas Americanas) comprou a Budweiser, o próprio presidente americano – à época Barack Obama – ‘sugeriu’ que não se divulgasse muito a incorporação.
A Bud Light, é uma versão mais leve da tradicional cerveja americana que pertence ao grupo AB-Inbev (a sigla da Ambev no exterior).
Como as vendas da versão light estavam em queda, a vice-presidente de marketing, Alissa Heinerscheid, teve uma ideia que gerou um fracasso de proporções épicas.
A marca resolveu entrar na militância em prol da diversidade e a cervejaria resolveu imprimir nas latinhas de cerveja o rosto de sua mais nova garota-propaganda, a influencer transsexual Dylan Mulvaney, a rejeição foi gigantesca dando início a um boicote econômico orgânico que se espalhou por toda a América.
Sentindo a rejeição, ao invés de retirar a campanha, a responsável pelo markting, Alissa, decidiu dobrar a aposta e a cerveja ainda atrelou à ação uma promoção em que os consumidores concorrem a um prêmio de 15 mil dólares. Assim, os consumidores que estavam descontentes ficaram furiosos, achando que a empresa queria ‘comprá-los’ para que se curvassem à lacração.
O que se viu na sequência foi um festival de manifestações hostis a Bud Light que fez suas ações derreterem na Bolsa de Valores americana, perdendo em poucos dias 5 bilhões de dólares (cerca de R$ 24 bilhões).
Desesperada, a equipe de marketing presentou um popular influencer Kid Rock com alguns fardos das polêmicas cervejas com o rosto da modelo-trans Dylan Mulvaney. O influencer Kid Rock nem pensou, enfileirou as latinhas num pátio, montou uma live e destruiu tudo com uma metralhadora gerando imagens que foram vistas por milhões de internautas.
Foi a deixa que a maioria conservadora americana precisava, dezenas de celebridades e anônimos começaram a postar vídeos com as forças mais criativas para se desfazer das latinhas de BudLight.
Cerveja a parte, isso foi um recado bem claro de que a maioria da sociedade americana não suporta mais essa lacração, essa ditadura de costumes, onde uma pequena minoria tenta impor seus valores à imensa maioria.
Quanto a autora da ideia, a vice de marketing, Alissa Heinerscheid, claro, foi sumariamente demitida, junto com toda sua equipe.
Fonte: Jornal da Cidade
