Por Douglas Ferreira
No último domingo, Javier Milei fez história ao ser eleito presidente da Argentina. Ele alcançou a marca histórica de impressionante 14,4 milhões de votos. Com isso estabeleceu-se como o presidente mais votado na história do país. Seu desempenho notável nas urnas representou uma vitória contundente sobre seu oponente, o peronista Sérgio Massa, representante da esquerda e do presidente Alberto Fernández
Ao conquistar 55,69% da preferência dos eleitores argentinos, Milei superou o recorde anterior, que pertencia a Mauricio Macri em 2015, quando obteve 12.988.349 votos no segundo turno. A expressiva vitória de Milei ressoa não apenas na quantidade de votos, mas também na representação do apoio significativo que angariou durante a campanha.
No ranking histórico de votos dos presidentes eleitos na Argentina, Milei lidera com seus 14,4 milhões, seguido por Macri, Alberto Fernández, e Cristina Kirchner. Este marco consolida a ascensão meteórica de Milei na política argentina e sinaliza uma mudança significativa nas preferências dos eleitores.
Além disso, em termos de porcentagem, Milei ocupa o terceiro lugar no ranking histórico, com seus 55,69% de preferência. A liderança desse ranking continua nas mãos de Juan Domingo Perón, que obteve impressionantes 67,85% nas eleições de 1973.
O impacto da eleição de Milei vai além das fronteiras argentinas, gerando repercussões e chamando a atenção não apenas do “hermanos”, mas também de líderes internacionais, como evidenciado pela videochamada com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
A trajetória de Milei na presidência promete ser acompanhada de perto, enquanto ele assume a responsabilidade de liderar o país em um momento crucial de sua história política e econômica. Com seu estilo ultraliberal e uma abordagem política distinta, Milei emerge como uma figura central na narrativa política da Argentina e da América do Sul.