Por Douglas Ferreira com informação Habitability
Muitas vezes, a percepção equivocada associa tecnologia exclusivamente a uma parafernália de sofisticação, circuitos elétricos ou eletrônicos, robótica e nanotecnologia. No entanto, assim como a roda foi uma grande invenção tecnológica em sua época, o mesmo ocorre nos dias atuais. Tecnologias simples, como o fogão solar, a irrigação por gravidade e filtros que utilizam a energia solar como fator de transformação, dispensam os aparatos modernos.
O projeto Aqualuz, desenvolvido por Anna Luísa Beserra, é um exemplo brilhante dessa abordagem. Inspirada pelo livro ‘Vidas Secas’, ela propôs a ideia de um filtro que purifica água usando apenas a luz solar. Este projeto, composto por uma caixa de aço inoxidável com uma tampa de vidro para permitir a incidência da radiação solar e um sensor termossensível que muda de cor para indicar a conclusão do processo de desinfecção da água, já beneficiou mais de 20 mil pessoas em todo o Brasil.
Além de contribuir para superar o atraso histórico na infraestrutura de saneamento básico, o Aqualuz destaca-se por sua simplicidade e efetividade. A tecnologia não apenas proporciona autonomia às famílias, mas também resulta em economia de até R$ 600 por ano, evitando gastos com fervura de água, tratamentos médicos e medicamentos para doenças relacionadas à água.
O projeto da startup SWD, que surgiu a partir da ideia de Anna Luísa, já economizou R$ 80 milhões em saúde, saneamento e educação para a sociedade. Reconhecido pela ONU, o Aqualuz recebeu o prêmio Jovens Campeões da Terra, tornando Anna a primeira brasileira a conquistar essa honraria aos 21 anos.
Atualmente, a meta da SWD é impactar 1 milhão de pessoas até 2025, contando com um aporte de R$ 2,2 milhões recebido da Seguradora Zurich e do Instituto BRK. A iniciativa envolve não apenas a doação dos dispositivos, mas também um cronograma abrangente, incluindo mapeamento das famílias beneficiadas, atividades educativas nas comunidades e mensuração dos resultados.
Em um país onde mais de 33 milhões de pessoas vivem sem acesso a água potável, projetos como o Aqualuz mostram que a tecnologia, quando aplicada de maneira simples e eficaz, pode ser uma poderosa ferramenta para enfrentar desafios significativos, como a falta de saneamento básico. Mesmo diante das metas estabelecidas pelo ‘Novo Marco Legal do Saneamento Básico’, que exigem grandes investimentos até 2033, projetos inovadores como o Aqualuz evidenciam que há esperança e soluções práticas para melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros.”
“Muitas vezes, a percepção equivocada associa tecnologia exclusivamente a uma parafernália de sofisticação, circuitos elétricos ou eletrônicos, robótica e nanotecnologia. No entanto, assim como a roda foi uma grande invenção tecnológica em sua época, o mesmo ocorre nos dias atuais. Tecnologias simples, como o fogão solar, a irrigação por gravidade e filtros que utilizam a energia solar como fator de transformação, dispensam os aparatos modernos.
O projeto Aqualuz, desenvolvido por Anna Luísa Beserra, é um exemplo brilhante dessa abordagem. Inspirada pelo livro ‘Vidas Secas’, ela propôs a ideia de um filtro que purifica água usando apenas a luz solar. Este projeto, composto por uma caixa de aço inoxidável com uma tampa de vidro para permitir a incidência da radiação solar e um sensor termossensível que muda de cor para indicar a conclusão do processo de desinfecção da água, já beneficiou mais de 20 mil pessoas em todo o Brasil.
Além de contribuir para superar o atraso histórico na infraestrutura de saneamento básico, o Aqualuz destaca-se por sua simplicidade e efetividade. A tecnologia não apenas proporciona autonomia às famílias, mas também resulta em economia de até R$ 600 por ano, evitando gastos com fervura de água, tratamentos médicos e medicamentos para doenças relacionadas à água.
O projeto da startup SWD, que surgiu a partir da ideia de Anna Luísa, já economizou R$ 80 milhões em saúde, saneamento e educação para a sociedade. Reconhecido pela ONU, o Aqualuz recebeu o prêmio Jovens Campeões da Terra, tornando Anna a primeira brasileira a conquistar essa honraria aos 21 anos.
Atualmente, a meta da SWD é impactar 1 milhão de pessoas até 2025, contando com um aporte de R$ 2,2 milhões recebido da Seguradora Zurich e do Instituto BRK. A iniciativa envolve não apenas a doação dos dispositivos, mas também um cronograma abrangente, incluindo mapeamento das famílias beneficiadas, atividades educativas nas comunidades e mensuração dos resultados.
Em um país onde mais de 33 milhões de pessoas vivem sem acesso a água potável, projetos como o Aqualuz mostram que a tecnologia, quando aplicada de maneira simples e eficaz, pode ser uma poderosa ferramenta para enfrentar desafios significativos, como a falta de saneamento básico. Mesmo diante das metas estabelecidas pelo ‘Novo Marco Legal do Saneamento Básico’, que exigem grandes investimentos até 2033, projetos inovadores como o Aqualuz evidenciam que há esperança e soluções práticas para melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros.