A Luminance, uma startup britânica de inteligência artificial (IA), está avançando no mercado jurídico com seu novo recurso chamado Autopilot. O Autopilot é projetado para realizar negociações de contratos de forma autônoma, tanto entre humanos quanto entre IAs, aprimorando os processos legais.

A tecnologia da Luminance utiliza modelos de linguagem proprietários para revisar e alterar automaticamente documentos contratuais, com o objetivo de otimizar os processos legais. Isso centraliza tarefas burocráticas diárias que normalmente consomem o tempo dos advogados, permitindo que eles se concentrem em atividades que requerem pensamento crítico e criatividade.

A Luminance foi fundada em 2016 por matemáticos da Universidade de Cambridge e recebeu apoio de investidores como o fundo de capital de risco Invoke Capital. O Autopilot da Luminance é capaz de gerenciar todo o processo de um contrato, desde a abertura do contrato no Word até a negociação de termos e o encaminhamento para a assinatura digital, tudo sob a supervisão da IA. A IA é treinada em aspectos legais e projetada para entender as especificidades de cada negócio.

Comparado ao Lumi, um chatbot da Luminance que atua como assistente jurídico interativo, o Autopilot é mais avançado, pois é capaz de atuar de forma independente. No entanto, a intervenção humana ainda está disponível para revisar as etapas e as alterações realizadas pela IA.

A Luminance demonstrou a capacidade do Autopilot de negociar um acordo de não divulgação (NDA), com a IA ajustando automaticamente os termos de acordo com as políticas da Luminance.

Essa tecnologia demonstra como a IA está impactando e transformando o campo jurídico, automatizando tarefas rotineiras e permitindo que os advogados se concentrem em questões mais complexas e estratégicas.

Redação Move Notícias