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Publicado em: 28 janeiro 2024 às 20:34 | Atualizado em: 28 janeiro 2024 às 20:34

Funcionário da ONU acusado de participação em ataque a Israel é morto, diz Secretário-Geral

Por Douglas Ferreira

Antonio Guterres, secretário-geral das Nações Unidas – Foto: Reprodução

A infiltração de membros de instituições e organismos internacionais tornou-se mais relevante com a descoberta de membros das Organização das Nações Unidas envolvidos no ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel, em 7 de outubro passado. Essa situação é considerada inaceitável pelo mundo civilizado e resultou na suspensão do financiamento à UNRWA (orgão da ONU de assistência a refugiados) por muitos países liderados pelos Estados Unidos. A França também aderiu ao boicote recentemente que já contava com a adesão, por exemplo, do Canadá, Reino Unido, Alemanha e Austrália.

Um dos funcionários da ONU acusado de participar do ataque a Israel foi relatado como tendo sido morto. A informaação partiu do Secretário-Geral António Guterres.

Essa descoberta levanta questões sobre os membros das Nações Unidas que interagem diretamente com grupos como o Hamas, bem como sobre a natureza das ações desempenhadas pela própria ONU.

Antonio Guterres confirmou a morte de um funcionário da UNRWA, a agência da ONU envolvida, e revelou que nove dos 12 funcionários acusados foram demitidos. As identidades dos outros dois estão sendo esclarecidas. A ONU está tomando medidas rápidas, incluindo uma investigação e uma revisão independente.

Guterres enfatizou que qualquer funcionário da ONU envolvido em atos de terror será responsabilizado, inclusive criminalmente. Apesar das alegações graves, ele instou os países a continuarem a fornecer assistência financeira à UNRWA, que sustenta 2 milhões de habitantes da Faixa de Gaza dependendo de ajuda crucial para a sobrevivência diária.

No entanto, nove países já suspenderam o financiamento dessa agência da ONU em Gaza. Guterres apelou para que garantam a continuidade das operações da UNRWA, ressaltando que os atos alegados devem ter consequências, mas os trabalhadores humanitários não devem ser penalizados.