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Publicado em: 21 fevereiro 2024 às 08:43 | Atualizado em: 21 fevereiro 2024 às 08:43

Fuga em Mossoró completa uma semana e fugitivos ainda não foram recapturados

Por Douglas Ferreira

Policiais em busca aos fugitivos, camisa deixada por eles e equipes em campo – foto: Reprodução

A fuga da penitenciária de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, completa uma semana, marcada pela ineficácia das autoridades em capturar os criminosos evadidos. Esta é a primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal desde sua criação em 2006, e até o momento, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento permanecem foragidos, integrantes do Comando Vermelho.

Segundo Ministério da Justiça mais de 500 homens se

Apesar da mobilização de mais de 500 agentes das forças de segurança, incluindo a Força Nacional, e policiais do Piauí, as tentativas de localizar os fugitivos têm sido frustrantes. Mesmo com diversas medidas anunciadas pelo governo federal, como o afastamento da direção do presídio e revisão de protocolos de segurança, a inclusão dos nomes dos fugitivos na lista vermelha da Interpol, a Polícia Internacional, a falta de resultados concretos revela a incompetência das autoridades em lidar com a situação.

As investigações sobre a fuga estão em curso, com a Polícia Federal – PF, apurando possíveis responsabilidades criminais e a realização de perícias para identificar como os presos conseguiram escapar. No entanto, os desdobramentos até agora não oferecem respostas satisfatórias para as lacunas de segurança que permitiram a fuga.

As equipes de captura utilizam helicóptero e cães farejadores – Foto: Reprodução

Enquanto isso, a população vive sob a ameaça iminente de criminosos perigosos à solta, e o fracasso em capturá-los coloca em xeque a eficácia do sistema prisional e das forças de segurança. Apesar do tiular da Secretaria Nacional de Políticas Penais – Senappen, do Ministério da Justiça, André Garcia afirmar que, “essa foi a primeira fuga de uma prisão federal e será a última”, a falta de transparência e a ausência de resultados concretos apenas alimentam o sentimento de insegurança e desconfiança nas instituições responsáveis pela manutenção da ordem pública.

E a pergunta que não quer calar é: cadê os fugitivos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento?