Por Douglas Ferreira
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A fuga da penitenciária de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, completa uma semana, marcada pela ineficácia das autoridades em capturar os criminosos evadidos. Esta é a primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal desde sua criação em 2006, e até o momento, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento permanecem foragidos, integrantes do Comando Vermelho.
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Apesar da mobilização de mais de 500 agentes das forças de segurança, incluindo a Força Nacional, e policiais do Piauí, as tentativas de localizar os fugitivos têm sido frustrantes. Mesmo com diversas medidas anunciadas pelo governo federal, como o afastamento da direção do presídio e revisão de protocolos de segurança, a inclusão dos nomes dos fugitivos na lista vermelha da Interpol, a Polícia Internacional, a falta de resultados concretos revela a incompetência das autoridades em lidar com a situação.
As investigações sobre a fuga estão em curso, com a Polícia Federal – PF, apurando possíveis responsabilidades criminais e a realização de perícias para identificar como os presos conseguiram escapar. No entanto, os desdobramentos até agora não oferecem respostas satisfatórias para as lacunas de segurança que permitiram a fuga.
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Enquanto isso, a população vive sob a ameaça iminente de criminosos perigosos à solta, e o fracasso em capturá-los coloca em xeque a eficácia do sistema prisional e das forças de segurança. Apesar do tiular da Secretaria Nacional de Políticas Penais – Senappen, do Ministério da Justiça, André Garcia afirmar que, “essa foi a primeira fuga de uma prisão federal e será a última”, a falta de transparência e a ausência de resultados concretos apenas alimentam o sentimento de insegurança e desconfiança nas instituições responsáveis pela manutenção da ordem pública.
E a pergunta que não quer calar é: cadê os fugitivos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento?