Por Douglas Ferreira
Com quase 8.500 quilômetros de litoral, o Brasil se destaca como um importante produtor pesqueiro, com uma ampla produção de frutos do mar. Além disso, abrange uma extensa cadeia de produção de peixe de cativeiro em todo o país.
A exportação de pescados está ganhando cada vez mais relevância na pauta de exportações brasileira, e agora o país amplia seus horizontes ao iniciar a exportação de pescados também para o Egito. A decisão reflete o avanço nas relações comerciais bilaterais.
O governo egípcio aprovou protocolos sanitários para a importação de pescados e seus derivados do Brasil, conforme anunciado em um comunicado conjunto dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores. Essa iniciativa segue a recente abertura do mercado egípcio para o algodão em pluma e para gelatina e colágeno de origem brasileira, indicando uma tendência crescente nas exportações para o Egito.
As trocas comerciais entre Brasil e Egito em 2022 alcançaram cerca de US$ 3,48 bilhões. O Egito figurou como o principal destino dos produtos agropecuários brasileiros na África, totalizando exportações no valor de US$ 2,27 bilhões, consolidando-se como o 13º maior parceiro comercial do Brasil no cenário mundial, conforme destacado no comunicado conjunto.
A China mantém a posição de maior produtor de pescado do mundo, segundo a agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO (2020). O país asiático é também o principal exportador de peixes e de derivados, seguido pela Noruega e pelo Vietnã.