Por Wagner Albuquerque
A Auren (AURE3), empresa líder no setor de energia, anunciou oficialmente o início das operações comerciais da usina fotovoltaica “Sol do Piauí”, localizada no município de Curral Novo, no Sul do Estado. A nova instalação acrescenta expressivos 48 megawatts (MW) ao portfólio da companhia, um marco significativo no avanço das energias renováveis no Brasil.
O comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última quarta-feira (3) revelou não apenas a expansão da capacidade da Auren, mas também destacou a empresa como a “nova queridinha do mercado”, devido aos consistentes dividendos e robusta posição de caixa.
A usina “Sol do Piauí” não opera isoladamente. Compartilhando infraestrutura de conexão ao sistema elétrico de transmissão com o complexo eólico Ventos do Piauí I, que já possui uma capacidade instalada de 206 MW.
Além desse anúncio, a Auren também selou uma parceria estratégica com a Telefônica Brasil (VIVT3). Por meio da subsidiária, a Auren Comercializadora de Energia, ambas as empresas formalizaram um acordo de investimento para a criação de uma joint venture. Esta nova empreitada visa impulsionar a comercialização de soluções customizadas em energia renovável em todo o território brasileiro.
Segundo o comunicado, cada acionista deterá 50% de participação acionária na joint venture. A operação está condicionada à obtenção das aprovações antitruste aplicáveis, sendo um passo estratégico importante no avanço da Telefônica no mercado de energia.
Com a abertura gradual do mercado livre de energia no Brasil, prevista para janeiro de 2024, a joint venture planeja atuar principalmente no setor empresarial, inicialmente voltado para clientes ligados à rede de alta tensão com demanda inferior a 500 kW. O potencial desse mercado é estimado em mais de 72 mil grandes empresas, abrindo caminho para futuras incursões nos segmentos de baixa tensão e residencial.
O cenário positivo para a Auren, marcado pela entrada em operação da usina “Sol do Piauí” e pela parceria estratégica com a Telefônica, reforça não apenas seu papel de destaque no setor energético, mas também sua contribuição efetiva para o avanço da matriz energética renovável no Brasil.
