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Publicado em: 18 janeiro 2024 às 17:49 | Atualizado em: 18 janeiro 2024 às 18:26

EUA equiparam Brasil ao Afeganistão em advertência de segurança para turistas

Favelas e periferia de grandes cidades brasileiras preocupam o governo dos EUA tanto quanto as ditaduras da Coreia do Norte, Afeganistão e Irã – Foto: Reprodução

Os Estados Unidos emitiram um alerta aos turistas, equiparando o Brasil ao Afeganistão em termos de insegurança. O Departamento de Estado americano atualizou suas recomendações de segurança, classificando o Brasil no “nível 2” de precaução, ao lado de países como Equador e Cuba. Além disso, o Brasil foi incluído no “nível 4”, indicando que os turistas devem evitar áreas de alta incidência de criminalidade, como favelas e comunidades, com o alerta se estendendo até mesmo a áreas no entorno de Brasília.

Essa decisão reflete a crescente violência no Brasil, juntamente com a incapacidade percebida do governo em lidar eficazmente com questões relacionadas à criminalidade, facções criminosas e narcotráfico. As favelas e periferias de grandes cidades brasileiras foram destacadas como áreas de alto risco, sendo comparadas, em preocupação, a países como Coreia do Norte, Afeganistão e Irã.

A categorização do Brasil ao lado de nações europeias como Alemanha e França, que também foram elevadas ao “nível 2” de alerta de segurança, destaca a diversidade de desafios enfrentados globalmente. Enquanto, nos países europeus, o risco de atentados terroristas é mencionado como motivo para o alerta, no Brasil, a ênfase recai sobre questões de criminalidade, incluindo tiroteios entre grupos rivais.

Outras nações, classificadas no “nível 3” de reconsideração da viagem, incluem a Colômbia, devido ao risco de crimes, sequestros e assaltos, e o Paquistão, devido à ameaça terrorista. Este alerta reflete as distintas preocupações de segurança em diferentes partes do mundo, evidenciando o desafio específico que o Brasil enfrenta em relação à sua segurança pública.

Essa notícia bastante impactante para a indústria do turismo nacional teve pouca ou nenhuma repercussão na grande mídia. O jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder foi um dos poucos a dar ênfase à decisão do governo americano.

Enfim, essa tomada de decisão do governo americano, reflete a imagem negativa que o Brasil tem lá fora. E, sobretudo, põe por terra, a narrativa de que o Brasil estaria melhorando no cenário internacional.

Redação Move Notícias