Por Wagner Albuquerque
A taxa de desemprego atingiu 7,8% no trimestre finalizado em fevereiro, conforme informado pelo IBGE nesta quinta-feira, 28. Este índice, previsto pelo mercado, representa um aumento de 0,3 ponto percentual em comparação ao trimestre encerrado em novembro de 2023 e marca a primeira elevação desde abril do mesmo ano.
O número de desempregados cresceu 4,1%, totalizando 8,5 milhões de pessoas desocupadas – um acréscimo de 332 mil indivíduos em busca de emprego em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve uma queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desemprego, que estava em 8,6%.
População ocupada:
A população ocupada manteve-se estável, com 100,250 milhões de pessoas trabalhando no trimestre encerrado em fevereiro, representando um aumento de 2,2% em relação ao ano anterior. O nível de ocupação, que indica a proporção de pessoas ocupadas na população em idade ativa, foi de 57,1%, uma diminuição de 0,3 ponto percentual em comparação ao trimestre móvel anterior, que registrava 57,4%.
Desalento:
O número de pessoas desalentadas, que desistiram de procurar emprego por acreditarem que não encontrarão uma oportunidade, cresceu 8,7%, totalizando 3,7 milhões. O percentual de desalentados na força de trabalho aumentou 0,3 ponto percentual no trimestre, alcançando 3,3%.
Taxa de informalidade:
A taxa de informalidade ficou em 38,7% da população ocupada, o que corresponde a 38,8 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, essa taxa era de 39,2%.
Rendimento real:
O rendimento real habitual de todos os trabalhos aumentou 1,1% no trimestre, atingindo 3.110 reais, segundo dados do IBGE. No acumulado do ano, o rendimento apresenta uma alta de 4,3%.