Por Douglas Ferreira

A afirmação é impactante, porém, ela retrata a dura realidade enfrentada pela Amazônia e pelo Pantanal mato-grossense: “Após mais de 200 anos, persistimos na repetição da mesma dinâmica predatória do Brasil colonial”.

É difícil e doloroso reconhecer que nossas florestas estão em chamas. Apenas Manaus, capital do Estado do Amazonas, registrou mais de 1.660 focos de incêndio em outubro passado, uma realidade compartilhada também pelo Pantanal.

Na pior seca dos últimos 47 anos, o Pantanal foi devastado pelo maior incêndio de sua história, consumindo 30% do bioma e causando danos ambientais, econômicos e sociais sem precedentes em 2020. Até hoje a população pantaneira ainda não se recompôs das perdas. Desde então, a história se repete, com a persistência da seca e das queimadas, algumas naturais, espontâneas, mas outras suspeitas de dolo e crime ambiental.

Deixando de lado desmatamento, queimadas e agressões à floresta e ao Pantanal por um momento, é crucial reviver a riqueza da vida pantaneira. Quem sabe conteplando a riqueza natural fornecida pela pujança de bioma brasileiro, possamos refletir sobre a necessidade de preservá-lo.

Até porque se não adotarmos os cuidados e os manejos necessários, corremos o risco de perdê-la de uma vez por todas. Afinal, o Pantanal continua sendo um bioma completo e complexo, abrigando uma fauna e flora únicas. É um lugar singular que reserva paisagens esplêndidas.

Explore em fotos toda a exuberância e esplendor do Pantanal mato-grossense: