Por Douglas Ferreira
O avanço alarmante da dengue no Brasil tem despertado preocupações, especialmente devido à negligência do governo federal em enfrentar essa grave situação de saúde pública. Em apenas quatro meses deste ano de 2024, o país já registrou um recorde de 4 milhões de casos e quase 2 mil óbitos pela doença. No Piauí, por exemplo, já foram confirmadas cinco mortes, sendo o último caso registrado no município de Bom Jesus, no Sul do Estado.
Os números divulgados pelo Ministério da Saúde são alarmantes: mais de 4 milhões de casos prováveis de dengue foram registrados até o momento, com 1.937 mortes decorrentes da doença. Essa é a maior quantidade de óbitos confirmados desde o início da série histórica em 2000, superando inclusive o recorde registrado em todo o ano de 2023.
São Paulo lidera o ranking de casos graves da doença, seguido por Minas Gerais e Paraná. A dengue, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, tem sintomas que incluem dores no corpo e febre alta, sendo mais comum no verão. O Ministério da Saúde aponta que as mudanças climáticas e a circulação de mais de um sorotipo do vírus estão entre os fatores que contribuem para o alto volume de casos neste ano.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental intensificar medidas de combate à proliferação do vetor da dengue. O Ministério da Saúde destaca a importância de manter a caixa-d’água fechada, receber bem os agentes da saúde, amarrar sacos de lixo, colocar areia nos vasos de plantas, entre outras orientações para reduzir os focos do mosquito.
É crucial reconhecer os sintomas da dengue, que variam de leves a graves, e buscar tratamento adequado. O acompanhamento médico é essencial, especialmente em casos mais graves, para garantir a recuperação do paciente. Evitar a automedicação também é fundamental para não agravar o quadro clínico. Diante da gravidade da situação, é imprescindível que o governo federal adote medidas eficazes para conter o avanço da doença e proteger a saúde da população brasileira.