Por Douglas Ferreira
O brutal assassinato do vereador César Veras em um restaurante na orla de Camocim, no último domingo, ainda ecoa em todo o Ceará e em boa parte do país. Embora a autoria do crime seja clara e o assassino, o garçom Antonio Charlan, tenha confessado, a polícia ainda não conseguiu determinar a motivação por trás do homicídio.
Após 24 horas do ocorrido, o diretor de Polícia Judiciária do Interior Norte, Marcos Aurélio Elias de França, declarou ao Diário do Nordeste que “ainda não tem absolutamente nada que possa apontar qualquer motivo para ele (suspeito) fazer isso”.
Antônio Charlan Rocha Souza foi preso em flagrante pela composição do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) da Polícia Militar do Ceará. Ele tentou fugir logo após o crime, mas foi interceptado pelos policiais, que o prenderam e apreenderam o facão usado no ataque.
O vereador César Veras foi atacado com uma facada no pescoço assim que chegou ao restaurante na tarde de domingo. Além dele, o proprietário do estabelecimento e um cliente também foram feridos pelo agressor antes de ele fugir.
O diretor de Polícia Judiciária do Interior Norte ressaltou que, apesar da autoria e da materialidade do crime estarem esclarecidas, a motivação ainda não foi determinada. As investigações continuam, e as testemunhas serão ouvidas assim que estiverem em condições de saúde.
Antônio Charlan teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva durante uma audiência de custódia realizada em Sobral. Imagens das câmeras de segurança do restaurante registraram o momento do crime, mostrando o garçom atacando o vereador e outras vítimas antes de fugir do local.