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Publicado em: 23 fevereiro 2024 às 17:14 | Atualizado em: 25 fevereiro 2024 às 11:48

Decisões rápidas e atenção exigidas no kitesurf atraem cada vez mais executivos para praias do NE

Por Douglas Ferreira

Praia de Barra Grande, no município de Cajueiro da Praia, no Piauí – Foto: Reprodução

O tema foi destaque no Valor Econômico, mas ainda suscita curiosidade em muitos. Afinal, por que cada vez mais empresários e executivos do centro Sul do Brasil optam por praticar kitesurf nas praias do Nordeste? Será apenas pelo clima tropical? Os ventos? As águas mornas? Ou seria uma combinação desses fatores?

Praia do Preá, município de Jijoca de Jericoacoara, no Ceará – Foto: Reprodução

O litoral do Ceará e do Piauí são os destinos mais procurados pelos sulistas, com destaque para as praias de Preá, no Ceará, e Barra Grande, no Piauí. O kitesurf se tornou uma paixão para muitos empresários, que veem nessas praias condições ideais para a prática do esporte.

No Piauí, além de Barra Grande, tem as praias de Macapá, Arrombado e Pedra do Sal. Todas oferecem ventos fortes, mar tranquilo e águas mornas. E o sol é um companheiro do praticante quase o ano inteiro.

Esse por do sol desestressa e inspira – Foto: Reprodução

Já Ceará, existem pelo menos 33 pontos catalogados pela Secretaria de Turismo do Estado com infraestrutura e condições climáticas perfeitas para o kitesurf. Vanessa Chastinet, uma das pioneiras do esporte no estado, é proprietária do Rancho do Kite, uma das escolas mais renomadas de kitesurf do mundo, localizada na Praia do Preá.

Júlio Perinetto, chef de cozinha e sócio-diretor do grupo Bisutti, frequenta a região há 11 anos e é exemplo do empreendedorismo que ajudou a impulsionar o litoral cearense como destino para o kitesurf. Ele destaca a qualidade excepcional das condições para velejar, comparando o litoral cearense ao Havaí do kitesurf.

O kite promove uma sensação de liberdade como nenhum outro – Foto: Reprodução

No kitesurf, o praticante precisa voar e deslizar no mar simultaneamente, monitorando o vento, a ondulação, a prancha e o controle da pipa. Essa atividade requer a tomada de decisões rápidas e agilidade, características essenciais também no mundo dos negócios. Muitos empresários veem no kitesurf não apenas uma paixão pessoal, mas também uma oportunidade de networking, para desenvolver o raciocínio rápido na hora de tomar decisões importantes e vitais para as empresas e até mesmo de iniciar novos negócios.

Tudo isso, ajuda a incrementar o turismo na região e com ele, o empreendedorismo voltado para o esporte do kite. As pousadas, restaurantres, bares e instrutores de kitesurf comemoram e aprimoram a receptividade de Paulistas, Cariocas, Paranaenses e até mineiros que dão uma pausa no trabalho para buscar um misto de lazer e aprendizado nas águas “calientes” do Nordeste brasileiro.