Mais uma narrativa fascinante que capturou a atenção global e ecoou através das páginas da History Channel: o notável “smartphone” de 2100 anos desenterrado na chamada Atlântida russa. Este intrigante artefato foi encontrado em meio às escavações arqueológicas na Sibéria, junto aos restos mortais de uma mulher, adicionando um toque peculiar nessa descoberta.
A revelação surpreendente ocorreu há alguns anos na região conhecida como a “Atlântida Russa,” assim chamada por ficar submersa durante grande parte do ano após a construção de uma represa. O objeto retangular preto, aproximadamente com 18 cm de comprimento e 9 cm de largura, estava posicionado próximo à pelve de um esqueleto humano. Batizado pelos arqueólogos de “iPhone de Natasha,” em homenagem ao nome dado à mulher, esse artefato peculiar atraiu a atenção do mundo quando Pavel Leus, um pesquisador, compartilhou uma imagem nas redes sociais.
Apesar de sua semelhança com um smartphone moderno, é essencial ressaltar que esse artefato milenar não possui características eletrônicas. Na realidade, trata-se de uma fivela de cinto, confeccionada em azeviche, uma pedra preciosa, e adornada com incrustações de pequenas contas de madrepérola, cornalina e turquesa.
O túmulo que abrigava o “smartphone” está localizado no território siberiano de Tuva, próximo à fronteira com a Mongólia. Nessa região, os arqueólogos identificaram dois cemitérios que remontam ao período Xiongnu, compreendido entre o século III a.C. até o final do século I d.C.
Descobertas semelhantes foram documentadas em outras localidades da área, indicando que ornamentos desse tipo eram comuns entre o povo Xiongnu.
Redação Move Notícia