Uma nova picape está chegando ao mercado. Estamos falando da aguardada Volkswagen Tarok, que desafiará a liderança da Chevrolet Montana e da Fiat Toro no mercado de picapes.

O renascimento da Volkswagen Tarok, um novo competidor no mundo competitivo das picapes, promete desafiar pesos pesados como Chevrolet, Fiat e Ford. Após anos de especulações e um começo promissor no Salão do Automóvel de 2018, finalmente, a Tarok está em processo e espera-se que chegue às concessionárias com um atraso de 10 anos em relação aos rumores iniciais.

O renascimento da Volkswagen Tarok é agora uma realidade confirmada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. Batizado como projeto VW247 ou Udara dentro da fábrica, esta nova picape se posicionará estrategicamente entre a Amarok e a Saveiro. A produção terá lugar em São José dos Pinhais (PR), na mesma localização que abriga a fabricação do bem-sucedido VW T-Cross.

Evolução desde o conceito inicial: MQB A0 e outros detalhes chave A Tarok Volkswagen evoluiu significativamente desde sua apresentação em 2018, optando agora pela plataforma MQB A0 em vez da MQB original. Essa mudança representa uma estratégia para reduzir custos e tornar a picape mais competitiva no mercado, seguindo a tática utilizada pela Chevrolet com a Montana.

Essa nova arquitetura não apenas simplifica o projeto, mas também estabelece vínculos tecnológicos com modelos bem-sucedidos como o Polo, Virtus, T-Cross e Nivus. A relação entre T-Cross e Tarok será equiparável à de Tracker e Montana, compartilhando não apenas a plataforma, mas também componentes mecânicos chave.

Dimensões e Design: seguindo os passos da Montana da Chevrolet

Em termos de dimensões, a Tarok Volkswagen buscará rivalizar com a Chevrolet Montana, medindo aproximadamente 4,71 metros de comprimento, 2,80 metros entre eixos, 1,80 metros de largura e 1,65 metros de altura. Esse posicionamento estratégico busca atrair consumidores que buscam um equilíbrio entre tamanho e versatilidade.

O design visual da Tarok se inspirará no T-Cross, mas não em sua versão atual, mas na última versão apresentada na Europa. Espera-se uma aposta em faróis de LED, luzes traseiras com guias de LED e uma estética robusta que reflita sua natureza de picape.

Motorização: incerteza entre o 1.4 TSI e o futuro híbrido 1.5 TSI Evo2 Uma incógnita persiste em torno da motorização da Tarok. Embora o Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté tenha confirmado o fim iminente do motor 1.4 TSI no Brasil, seu sucessor ainda não está definido. A opção mais viável parece ser o 1.5 TSI Evo2, já presente na Europa, que ofereceria potência e eficiência como um híbrido flexível.

A possibilidade de um híbrido plug-in de até 272 CV se vislumbra como uma jogada estratégica da Volkswagen, seguindo a tendência de veículos mais sustentáveis e eficientes. Será que o fabricante arriscará usando o motor 1.4 TSI em seus últimos dias, ou apostará na inovação com o 1.5 TSI Evo2?

O desafio da concorrência: Chevrolet, Fiat e Ford na Mira Ao posicionar a Tarok no mercado, a Volkswagen tem na mira competidores de renome como Chevrolet, Fiat e Ford. A estratégia de compartilhar plataformas e componentes com o T-Cross busca não apenas reduzir custos, mas também oferecer um produto que possa competir diretamente com a Fiat Toro e a Ford Maverick.

A relação entre a Tarok e sua concorrência se assemelhará à de Tracker e Montana, estabelecendo um novo padrão no segmento de picapes. Com freios a disco nas quatro rodas, suspensão ajustada e dimensões estratégicas, a Tarok se perfila como uma opção atraente para aqueles que buscam desempenho e versatilidade.

Nova aposta da Volkswagen: interior sofisticado, tecnologia e conforto no foco da experiência do motorista No interior, a Tarok não economizará em sofisticação. Espera-se que ofereça um painel de instrumentos Active Info Display de 10,25 polegadas, o sistema multimídia VW Play de 10,1 polegadas com conexão sem fio para Android Auto e Apple Carplay, e ar-condicionado Climatronic Touch. Esses detalhes buscam não apenas atender às expectativas dos condutores modernos, mas também estabelecer um padrão de conforto e tecnologia em seu segmento.