Por Douglas Ferreira
Você sabia que uma das maiores minas de diamantes do Brasil e da América do Sul está localizada no Nordeste? A mina Braúna, situada a cerca de 10 km da pequena cidade de Nordestina, na Bahia, é uma das descobertas mais significativas da região.
A cidade de Nordestina, com pouco mais de 12 mil habitantes, em breve será reconhecida como lar da maior jazida de diamantes do Brasil e do cone Sul. A mina Braúna é operada pela mineradora Lipari Mineração Limitada, uma empresa canadense que investiu mais de 100 milhões de dólares no projeto em busca de diamantes, marcando a primeira exploração de diamantes em depósito kimberlítico (uma rocha ígnea que pode conter diamantes. Na realidade, não é um tipo específico de rocha, mas sim um grupo complexo de rochas ricas em voláteis – dominante dióxido de carbono) na América do Sul.
A princípio, o Estado da Bahia é o principal produtor de diamantes em kimberlitos, extraídos diretamente da rocha matriz. Além disso, é o segundo maior produtor de esmeraldas e o principal produtor de quartzo rutilado do Brasil. Grande parte da produção do Estado é destinada ao mercado externo, especialmente para a indústria de lapidação e joalheria, nos Estados Unidos, Europa e Japão.
Outro destaque na produção de gemas é a Cooperativa Mineral da Bahia (CMB). Localizada na Serra de Carnaíba, no município de Pindobaçu, a cooperativa é responsável pela produção de esmeraldas, consideradas uma das gemas mais valiosas do mundo.
Fundada em 2006, a cooperativa possui uma Permissão Lavra Garimpeira (PLG) e concentra seus requerimentos minerários em Pindobaçu, estendendo-se parcialmente pelos municípios de Saúde e Mirangaba.